A NCR anunciou nesta quarta-feira (6/12) que volume de vendas registrado até outubro já ultrapassa 50% do total registrado em 2005. Segundo a empresa, embora o mercado como um todo tenha um crescimento médio de 3% ao ano, a produção na fábrica brasileira da companhia não pára de aumentar. De acordo com o diretor geral da NCR no Brasil, Elias Rogério Silva, hoje, a unidade produz 80% mais ATMs que no ano passado e deve chegar a sua capacidade máxima produtiva até o fim de 2007.
O executivo aponta três fatores como os impulsionadores dos negócios neste ano: a alternativa de aluguel de máquinas, o reforço à equipe comercial e a lei de acessibilidade aplicada os bancos, que obrigaram as instituições financeiras a adaptar sua infra-estrutura a portadores de necessidades especiais. "Esses aspectos mercadológicos, somados a uma equipe comercial mais focada nas necessidades dos clientes e um preço final mais competitivo, são os grandes responsáveis por esta performance", explica o Silva. "Hoje, 80% das transações financeiras acontecem por meio dos canais de atendimento como o caixa eletrônico, o call center ou o internet banking. Sentimos que esse é o melhor momento para trazer ao Brasil o conceito de venda de valor agregado aos ATMs", completa.
O executivo cita como exemplo a TecBan, que administra a rede de auto-atendimento Banco24Horas, um dos principais clientes da empresa, que adquiriu recentemente 170 ATMs da NCR. Para Silva, outras oportunidades de penetração nesse segmento vão desde projetos de outsourcing e aluguel de equipamentos até o desenvolvimento de inteligência em torno dos caixas automáticos para agregar rentabilidade ao canal de atendimento.
Mundialmente, o segmento de ATMs rendeu US$ 349 milhões à NCR no último trimestre e a companhia já adiantou a intenção de investimentos em países emergentes com o Brasil, a China e a Índia.
