O Baidu está planejando lançar um serviço de chatbot de IA semelhante ao ChatGPT da OpenAI em março. A empresa lançar como um aplicativo autônomo e deve mesclá-lo gradualmente com seu mecanismo de busca. O chatbot provavelmente será chamado de "ERNIE Bot" fora da China e "Wenxin Yiyan" na China. A gigante chinesa de internet se junta, assim, a empresas de tecnologia de todo o mundo na corrida por sistemas generativos de IA. As informações disponíveis no chatbot AI do Baidu indicam que ele é baseado em um modelo de linguagem maior que o GPT-3. As ações da empresa subiram 13% após o anúncio.
ERNIE (Enhanced Representation through Knowledge Integration) é um modelo de linguagem introduzido em 2019 pelo Baidu. A empresa disse que desenvolveu gradualmente para ser capaz de realizar tarefas como compreensão de linguagem, geração de linguagem e geração de imagem a partir de um prompt de texto.
"A empresa planeja concluir os testes internos em março antes de lançar o chatbot ao público. O que diferencia o ERNIE de outros modelos de linguagem é sua capacidade de integrar amplo conhecimento com dados massivos, resultando em capacidades excepcionais de compreensão e geração", disse uma fonte da empresa. Não está claro exatamente do que o bot será capaz, mas a gigante chinesa da internet delineou suas ambições para algo muito parecido com o ChatGPT da OpenAI ao longo dos anos.
Para comparação, o ChatGPT usa o modelo de linguagem GPT3, que possui 175 bilhões de parâmetros. Além disso, o modelo de linguagem que a Baidu está prestes a desvendar é bilíngue, devendo estar disponível em inglês e chinês.
O documento afirma que o modelo é superior a todos os seus rivais, incluindo o GPT-3, para muitas tarefas. A empresa planeja disponibilizar o serviço como um aplicativo autônomo e gradualmente mesclá-lo com seu mecanismo de busca, integrando os resultados gerados por chatbots quando os usuários realizam pesquisas. Isso dá uma ideia de como os mecanismos de pesquisa podem ser no futuro. Os desenvolvimentos mais recentes mostram que, no futuro, os mecanismos podem não apenas retornar links em resposta a uma pesquisa – eles devem ser muito mais intuitivos e interativos.