De olho no mercado de soluções de TI de valor agregado, a Arrow ECS – Enterprise Computing Solutions anunciou oficialmente a substituição da marca da brasileira CNT, finalizando o processo de transição desta operação. Ronaldo Miranda, profissional de larga experiência no mercado, assumiu o comando da empresa no Brasil e na América Latina há cerca de três meses. Ele será responsável em reforçar a rede de parceiros e o portfólio com marcas que a norte-americana Arrow ECS possui no exterior.
O grupo Arrow fatura US$ 22 bilhões por ano, dos quais US$ 8 bilhões na distribuição de produtos de tecnologia (ECS) e os restante na área de componentes eletrônicos e OEM, que funcionam de forma independente.
"A Arrow ECS tem consciência que o mercado brasileiro deve trazer retorno mais adiante, com uma estratégia de crescimento sólido e orgânico. Isso dá segurança para um planejamento mais cuidadoso", explica Miranda, acrescentando que os segmentos de armazenamento, virtualização, serviços e networking são considerados os prioritários, mas todas as 17 marcas que representa serão desenvolvidas.
Por esse motivo, a empresa acabou de anunciar um acordo com a EMC. "As duas empresas têm muita sinergia e buscam dentro e fora do Brasil oferta conjunta de serviços altamente qualificados, assim como a disponibilização de produtos com preços competitivos, conquistados também pela possibilidade de redução do Imposto sobre Produto Industrializado (IPI) e maior disponibilidade de estoque", enfatiza.
Programa de canais
Entre as novas iniciativas anunciada pelo executivo, estão um novo Programa de Canal, como o Mais Valor, que está sendo desenhado, e o ArrowSphere, programa de venda de soluções via cloud, que deve chegar ao Brasil em breve. Com isso, a Arrow ECS que já possui 4 mil revendas ativas estima um aumento sensível na base de revendas até o final de 2016.
A presença em pontos estratégicos do território nacional, além da sede em São Paulo, também é prioridade. "Para ampliação de nosso alcance, num primeiro momento, estaremos presentes (com equipe local) em Brasília, Rio de Janeiro e região Sul (cidade ainda a ser definida em breve). Iremos cobrir as regiões Centro-Oeste, Sul, Nordeste e Norte no próximo ano", garante Miranda.
Mesmo com a queda de 5% no faturamento da camada de distribuição de TI em 2014 , segundo a Abradistti e a atual situação da economia brasileira, Miranda enxerga o Brasil como uma janela de oportunidades. "A crise econômica no Brasil causa espasmos de congelamento. Nesse ano, a indústria vai andar de lado ou ligeiramente para baixo – por falta de budget, não de demanda. Para este ano, devemos manter a média de resultados de 2014, mas em 2016 esperamos crescer um percentual de dois dígitos, uma meta bem acima do mercado de TI", finaliza.