Ignorar a comunicação com o paciente fora do consultório não é mais possível. O avanço da mobilidade e da conectividade, diariamente, faz com que a maioria dos médicos seja acionada por seus pacientes por meio das redes sociais, aplicativos de conversas instantâneas e sms, o que gera uma grande desorganização na rotina profissional e a falta de controle dos casos de urgência, por exemplo.
Além disso, uma preocupação constante da classe médica em atender os pacientes pelos canais online é em relação à ética na comunicação pela internet, afinal, esse tipo de contato desestruturado com o paciente, muitas vezes, não é seguro e pode colocar em risco as informações clínicas.
Foi com o propósito de mudar este cenário que, recentemente, o aplicativo Medicinia, plataforma online de comunicação entre médico e paciente, agora conta com a consultoria do Prof. Dr. Max Grinberg para provar que é possível manter uma comunicação online ética com o paciente.
Segundo o Dr. Max, que também é membro da Comissão de Bioética do Hospital das Clínicas FMUSP, integrante do Centro de Bioética do Conselho de Medicina do Estado de São Paulo e editor do Blog Bioamigo, a tecnologia da comunicação ao alcance das mãos e com mais efetividade do que o telefone fixo trouxe a oportunidade de uma verdadeira conexão médico-paciente.
"O uso de aplicativos para a troca de palavras não presencial facilita a extensão do acolhimento às necessidades de saúde, contribuindo para tirar dúvidas ansiogênicas, com um olhar mais próximo sobre a evolução do tratamento e direcionando para um tipo de atendimento inicial ou complementar", afirma.
O especialista em Bioética reforça que é essencial que a ferramenta seja manejada de modo seguro, respeitoso e dentro dos limites éticos da Medicina e, sobretudo, que seu uso seja bom para ambos (médicos e pacientes).
"A consultoria do Dr. Max Grinberg agrega um importante valor ao nosso produto sob o ponto de vista da Bioética. Acreditamos que a relação médico-paciente pode ser mais eficiente quando feita de forma complementar por meio de um aplicativo desenvolvido especificamente com este propósito. A visão deste especialista será fundamental para nos alertar sobre possíveis features e usabilidade, por exemplo, que podem infringir a ética médica", explica Daniel Branco, sócio-fundador do Medicinia.