Governo eletrônico brasileiro é tema de workshop no Canadá

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A experiência do governo eletrônico brasileiro foi tema de workshop no Canadá nesta quarta-feira (8/3) em evento da Rede de Governo Eletrônico da América Latina e do Caribe (GEALC). O secretário de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento, Rogério Santanna, falou sobre os benefícios do governo eletrônico para ampliar a transparência das decisões oficiais, em respeito aos usuários públicos.

O evento busca compartilhar as experiências canadenses de governo eletrônico com os demais países. Os conferencistas devem analisar a aplicação e avanços obtidos pelo Canadá na área e verificar o progresso e situação do governo eletrônico na América Latina e no Caribe. A Rede GEALC reúne mais de 30 líderes governamentais que representam 17 países da região.

Durante sua apresentação, o secretário destacou que a promoção da cidadania é uma prioridade para o projeto de governo eletrônico. "Vemos muito claramente que as obrigações são muito bem implementadas no governo eletrônico, mas o conjunto dos direitos não é", afirmou Santanna. Ele salientou que normalmente no governo eletrônico, o mundo das obrigações sai na frente do mundo dos direitos porque diz respeito a contas que o cidadão deve para o estado. "Uma das coisas que temos promovido e repensado é a eqüidade na oferta de informações tanto para os direitos quanto para os deveres."

O Santanna acrescentou que além de atuar na promoção da cidadania, o governo eletrônico brasileiro também incentiva a modernização das organizações públicas, dissemina a tecnologia da informação e comunicação, promove práticas de gestão do conhecimento e oferece mais transparência em todas as ações do governo federal.

Segundo ele, entre suas diretrizes centrais estão: promoção da cidadania como prioridade; indissociabilidade entre inclusão digital e governo eletrônico; utilização de software livre como recurso estratégico; gestão do conhecimento como instrumento estratégico de articulação e gestão das políticas públicas; racionalização dos recursos; adoção de políticas, normas e padrões comuns; e integração com outros níveis de governo e com os demais poderes.

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