LinkedIn será o "Facebook das redes profissionais", diz Frost & Sullivan

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    Linkedin Slideshare Deal

    Ao comprar recentemente o site de compartilhamento de apresentações SlideShare, por US$ 119 milhões, o LinkedIn deu um passo altamente estratégico em um momento em que as mídias sociais ganham atenção no mundo dos negócios.

    Com a transação, a plataforma aproxima-se da meta de se tornar um negócio B2B e uma potência no segmento de redes profissionais, injetando os princípios de social business (negócio social) em cada ponto de contato com os seus públicos. A avaliação é da Frost & Sullivan.

    De acordo com a empresa de pesquisa e consultoria, a inclusão no portal da rede de recursos interessantes de compartilhamento — como, por exemplo, permitir que feeds de twitter sejam enviados via LinkedIn, impulsionando as discussões entre profissionais – e a aquisição de negócios como Rapportive e SlideShare fazem todo o sentido no cenário atual.

    A avaliação dos especialista é que, em um mundo de CRM social, no qual profissionais de todos os departamentos das organizações vasculham as redes sociais em busca de informações sobre clientes atuais e potenciais, parceiros e empregados, um repositório de conteúdo e uma caixa de entrada "socializada" apontam claramente para o futuro.

    O LinkedIn busca receitas em fontes variadas, que incluem usuários premium e serviços de recrutamento e publicidade online.  A Frost & Sullivan avalia que o modelo é eficaz e manterá o crescimento das receitas.

    Audrey William, chefe da pesquisa em tecnologia da informação e comunicação da Frost & Sullivan para Austrália e Nova Zelândia, não duvida da atratividade da plataforma, tanto para recrutamento quanto para anúncios. "O LinkedIn será o 'Facebook' do mundo de redes profissionais", afirma.

    Para o especialista, o LinkedIn encontra-se em posição original, uma vez que o seu modelo de negócios não é muito comum no mercado. A plataforma profissional, segundo ele, já começa a tirar receita dos tradicionais negócios de recrutamento e agencias de headhunting, que  cobram taxas elevadas por seus serviços.

    "Nos próximos anos, será muito comum, para as empresas, se afastar de tais agências e anunciar no LinkedIn. As organizações poderão obter informações sobre os candidatos por meio dos seus perfis, interações, feeds do Twitter e fóruns dos quais participem. Trata-se de uma maneira muito atraente para um gerente de RH ou recrutador identificar candidatos", diz William.

    Os últimos números do LinkedIn indicam que a rede soma 161 milhões de usuários, contra 150 milhões no quatro trimestre de 2011. O SlideShare, por sua vez, reporta 9 milhões de apresentações divulgadas e 29 milhões de usuários únicos em março último.

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