ESG e as primeiras lições da (longa e importante) jornada

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Muito mais do que ser reconhecida por cuidar do meio ambiente, uma empresa para prosperar na agenda ESG precisa promover impacto social positivo e adotar uma conduta corporativa ética. Isto porque, o "meio ambiente" é uma das três letras da sigla, que, na tradução literal significa: meio ambiente, social e governança (Environmental, Social and Governance). Essas três letras, que praticamente substituíram a palavra sustentabilidade no universo corporativo, fazem parte de uma jornada que estamos começando a perseguir. 

Nos aprofundamos diariamente nestes conceitos, olhando com detalhamento cada ponto. Para a letra E, temos a visão de cuidado com o planeta e por isso queremos criar iniciativas para proteger os recursos naturais, entre elas, uma forma de reduzir a emissão de poluentes e impactar positivamente o meio ambiente. Hoje, já conseguimos incentivar a adesão ao transporte zero carbono, com o fomento ao uso de bicicleta para a locomoção ao trabalho, oferecendo ainda um bicicletário, para que os funcionários fiquem seguros de seus pertences enquanto trabalham. Além disso, o incentivo ao home office é outra alternativa, que reduz significativamente o consumo de combustíveis fósseis para locomoção. 

Quanto tratamos do S, pensamos em uma empresa engajada socialmente, o que engloba desde políticas de diversidade para o ambiente de trabalho até projetos para reduzir a desigualdade na sociedade. E neste ponto também estamos avançando. Na vanguarda do mercado de Tecnologia da Informação (TI), contamos com 30% de mulheres em nosso quadro de colaboradores. O número é superior à média do mercado, que é 18%. Entre a liderança, o número é ainda maior: 56% dos cargos de chefia são ocupados por elas, na contramão da estatística do setor, que, de acordo com o IBGE, conta com apenas 11% de líderes femininas.  

Mesmo acima da média, nossa meta é estar de acordo com a realidade populacional do local onde estamos. No estado de São Paulo, por exemplo, a proporção é de 51% de mulheres e 49% de homens. Buscamos reproduzir esse cenário dentro da companhia, por meio de projetos que buscam capacitar mulheres na área de tecnologia e orientá-las sobre como se posicionar nesse mercado. 

Quando vamos para G, de governança, partimos para lisura dos processos corporativos, evitando discriminação e assédio, além de boas práticas de gestão de pessoas. Sobre essas duas vertentes, dentro de nossa ótica, já estamos agindo. Recentemente realizamos o primeiro de uma série de treinamentos semestrais para todos os colaboradores, explanando sobre nosso código de conduta, normas de compliance, proteção da privacidade de dados e políticas contra assédio moral e sexual na companhia. Mas, não somente orientamos como estamos usando nossas boas práticas de gestão de pessoas para incentivar a capacitação dos colaboradores. Hoje nossa equipe conta com mais de 160 certificações oficiais da AWS.  

Além de custear a inscrição para a prova de certificação, a dataRain promove treinamentos internos para preparar os colaboradores para este momento. Atualmente, temos orgulho em dizer que temos uma equipe muito certificada e lembramos, que estas qualificações são dos nossos profissionais e que nossa taxa de retenção de talentos é muito alta, por conta de todos esses incentivos.  

Somos ainda uma das empresas fundadoras da Escola da Nuvem, organização da sociedade civil, sem fins lucrativos, que prepara estudantes para carreiras na nuvem e os conecta a empregadores em potencial, promovendo a ascensão social desses jovens por meio da educação técnica. 

Certamente ainda estamos iniciando nossa jornada dentro da agenda ESG e ainda há muito a se fazer em cada uma das vertentes da sigla. Mas, o entendimento de que uma empresa não é uma ilha – e de nosso importante papel social – já é um ponto de partida. Sabemos o quanto empresas que estão nesta agenda são mais atrativas para o público, mas não vemos isto como uma ação de marketing, sinceramente enxergamos como uma forma de fazer a diferença na sociedade e atender aos anseios de consumidores e stakeholders igualmente conscientes de seus papéis dentro dessa mudança de paradigma. 

Wagner Andrade, CEO da dataRain. 

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