A Spring Wireless, uma das maiores integradoras móveis do Brasil, estuda a possibilidade de criar uma operadora móvel virtual (MVNO, na sigla em inglês). A decisão depende de uma avaliação da regulamentação definitiva, que ainda não foi publicada, e da negociação futura com as teles para aluguel de rede, explica o vice-presidente de vendas da Spring Wireless, Julian Tonioli. O foco da empresa será o mercado corporativo. "Não faremos oferta para o consumidor final", garante o executivo.
Hoje, a Spring já realiza um trabalho bem próximo ao de uma MVNO, embora não possa ser classificada exatamente dessa forma. A companhia cuida da administração de linhas móveis e do parque de terminais de grandes empresas, mas oferece junto a isso aplicações móveis de integração de sistemas, automação de operações de campo, business intelligence etc.
De acordo com Tonioli, a Spring não precisará contratar a plataforma de um "enabler" para viabilizar sua operação como MVNO. A maioria dos sistemas, inclusive o de billing, já existe dentro da empresa, informa o executivo.
Tonioli admite não conhecer nenhum caso no mundo de MVNO com foco no mercado corporativo. O Brasil talvez seja o pioneiro mundial. E a Spring não estará sozinha: sua concorrente Abacomm tem planos similares, como revelou este noticiário no mês passado.
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