A geração distribuída (GD) é uma modelo que permite a geração de energia elétrica próximo ou até mesmo no próprio ponto de consumo. A principal diferença para geração centralizada é que não existe a necessidade de usinas de grande porte para seu funcionamento, podendo ser instalada em residências, comércios, indústrias, propriedades rurais e prédios públicos.
Esse tipo de sistema fotovoltaico já representa 98% das instalações solares no Brasil e, inclusive, acaba de superar a marca de 24 GW de capacidade no país, conforme mostram os últimos dados apurados pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR). A pesquisa também revela que tais sistemas já estão presentes em todos os estados brasileiros – apenas 29 municípios dos 5.568 municípios brasileiros não possuem projetos.
Apenas no recorte de 2023, já foram acrescentados quase 500 mil sistemas solares, que fornecem eletricidade para 671 mil novos consumidores, somando quase 6 GW de capacidade instalada. Considerando os últimos 12 meses, o segmento de geração de energia solar distribuída aumentou 7,8 GW e expandiu cerca de 1 milhão de unidades no país, aponta o Portal Solar.
Para Luca Milani, CEO e fundador da 77Sol, a tendência é a de que nos próximos anos os resultados do setor sejam ainda mais expressivos. "Todos os anos há um aumento de demanda por parte dos consumidores. Por mais que os preços subam ou desçam, cargas tributárias sejam alteradas, no final do dia, o consumidor compreende que em quatro anos o retorno sobre o investimento é recuperado. Até porque ele vai passar mais de duas décadas com o sistema em operação e gerando economia de maneira sustentável", afirma Milani.
