NCR estuda produzir sistemas de autoatendimento para o varejo em Manaus

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Com presença já consolidada no setor bancário brasileiro, a NCR, fabricante de equipamentos e sistemas de autoatendimento, agora pretende atacar com mais ênfase o mercado varejista. A partir do ano que vem, a empresa vai começar a testar algumas soluções de autoatendimento para o varejo, com o intuito de avaliar a viabilidade de produzi-las localmente – hoje a fabricação no Brasil está restrita aos terminais de caixas eletrônicos (ATMs).
A informação foi dada por Elias Rogério da Silva, presidente da NCR Brasil, ao fazer nesta quarta-feira, 8, um balanço das atividades da subsidiária no ano. "Com a fabricação local, além do desenvolvimento de soluções sob medida para cada cliente, podemos reduzir o custo dos equipamentos e ganhar competitividade", observa ele, acrescentando que os estudos estão em fase bastante adiantada. A estratégia durante os testes, segundo o executivo, será importar os equipamentos e trabalhar com uma margem baixa para sentir o comportamento do mercado.
Silva conta que nos últimos seis meses a NCR Brasil investiu no sentido de direcionar o foco para a indústria de varejo, além de ter reforçado a equipe de profissionais voltados para essa área. Com a fábrica instalada em Manaus, no Amazonas, ele diz que, se o plano de fabricação local vingar, a empresa consegue colocar a linha de produção para o varejo em operação num prazo máximo de quatro meses. "Temos grande know-how na montagem dessas linhas, por isso a entrada em funcionamento deve ser rápida." Silva avalia que o Brasil hoje conta com dois fatores fundamentais para que o projeto dê certo: o bom momento que atravessa a economia nacional e a forte demanda gerada pela competição entre as grandes redes varejistas.
Inaugurada há um ano, a fábrica de Manaus, segundo o executivo, superou em 33% a expectativa de produção de caixas eletrônicos para o primeiro ano de funcionamento. Do total produzido neste ano, 34% foram direcionados para o mercado brasileiro, 19% para o México, 15% para a Argentina, 12% Chile, 10% Colômbia, 3% Perú e os 7% restantes entregues aos distribuidores da empresa.

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