Em mais uma troca de acusações, a Amazon alega que a oferta vencedora da Microsoft para o cobiçado contrato de computação em nuvem de US$ 10 bilhões do Departamento de Defesa dos EUA deveria ter sido desqualificada pois a Microsoft teria proposto um tipo de armazenamento de dados que a Amazon afirma não atender aos requisitos estabelecidos pelo Pentágono.
A Amazon Web Services, alega que a "solução de armazenamento fora da conformidade" da Microsoft permitiu que seu rival oferecesse um preço artificialmente baixo pela capacidade, levando a uma vantagem injusta.
Esse foi o argumento que convenceu um juiz federal a emitir uma liminar no mês passado, impedindo a Microsoft e o Pentágono de prosseguir com o trabalho no contrato enquanto se aguarda o resultado da contestação legal da Amazon, de acordo com documentos judiciais divulgados na tarde da última de sexta-feira,6. O texto da ordem do juiz havia sido arquivado anteriormente no selo do Tribunal Federal de Reivindicações dos EUA.
O Departamento de Defesa contesta o argumento da Amazon, descartando-o como mera semântica. De acordo com o resumo do juiz, o Departamento de Defesa afirma que a solução da Microsoft atende aos requisitos técnicos do contrato. O Departamento de Defesa alega que a Amazon se concentra em alegar "rótulos superficiais" em vez de no desempenho real.