Para ganhar mais agilidade e economizar espaço físico, a Celepar (Companhia de Informática do Paraná) investiu R$ 5 milhões em armazenamento de informações. O projeto foi motivado devido ao grande volume de dados e documentos que precisam ser guardados com segurança ― em alguns casos, devem estar disponíveis por 70 anos. A Celepar é uma sociedade de economia mista, tendo como acionista majoritário o Estado do Paraná.
Antes da alteração do método de armazenamento, o material da Celepar era salvo em cartuchos de até 800 MB, que não tinham a capacidade totalmente aproveitada pois não recebiam arquivos de mais de um servidor. Eram, ao todo, 22 mil mídias desse tipo, classificadas com uma ficha contendo nome e assunto. E, como haviam sido adquiridos há mais de 5 anos, os dispositivos de armazenamento ficavam dentro de cada servidor, o que impedia gerenciamento e realocação. Depois de modernizar a infra-estrutura, a Celepar obteve melhoras significativas. O projeto foi executado pela consultoria e prestadora Service IT Solutions, com uso de tecnologia da IBM.
O processo passou a ser executado por um robô, composto por duas partes principais: uma responsável pela inteligência, e outra, pelo arquivamento das mídias. Em vez de fichas, o sistema usa códigos de barras para localizar os cartuchos e disponibilizar as informações de modo mais ágil. Além disso, o robô passou a aceitar todos os servidores e tipos de arquivos e houve até economia de energia elétrica.
As 22 mil mídias e todo o espaço físico que elas ocupavam foram substituídos por cartuchos de 700 GB que podem ser comprimidos em até três vezes. Outra alteração foi quanto ao backup do mainframe: os quatro drives físicos foram virtualizados e transformados em centenas de drives virtuais. A antiga sala que armazenava os cartuchos deu lugar à equipe do Help Desk da Celepar.