A Senior Solution, fabricante brasileira de software para o setor financeiro, encerrou o primeiro trimestre deste ano com lucro líquido de R$ 2,1 milhões, o que representa um crescimento de 11,4% na comparação com o lucro de R$ 1,8 milhão obtido em igual período de 2015. A receita líquida registrou recorde de R$ 19,9 milhões, aumento de 7,7% sobre os US$ 18,4 milhões contabilizados um ano antes.
As receitas recorrentes foram de R$ 16,5 milhões, aumento de 18,1% sobre os cerca de R$ 14 milhões de 2015, e representaram 82,7% da receita total, o maior percentual da história da companhia. De acordo com Bernardo Gomes, diretor presidente, esse indicador é um sinal da alta previsibilidade das receitas, no momento em que diversas empresas têm enfrentado dificuldade para manter o volume de negócios.
Os destaques do trimestre foram as receitas recordes obtidas pelas unidades de outsourcing e software, de R$ 6,6 milhões e R$ 11,7 milhões, respectivamente, com crescimento de 24,5% e 15,9%. O lucro bruto somou R$ 6,9 milhões, aumento de 3% na comparação trimestral anual, com margem bruta de 34,9%, apresentando leve diminuição sobre o mesmo período do ano anterior.
O executivo ressalta que o bom desempenho foi obtido mesmo com a elevação de 2,5 pontos percentuais na alíquota de INSS patronal sobre a receita bruta e o cenário econômico mais desafiador. Ele lembra que a elevação na alíquota de INSS patronal afetou todas as unidades de negócio, mas a companhia vem buscando compensar esse efeito com ganhos de eficiência na operação.
As despesas totais alcançaram R$ 5,2 milhões, aumento de 0,3% sobre igual trimestre de 2015, e as despesas gerais e administrativas foram de R$ 4,5 milhões, representando uma redução de 2,7%, mesmo com a aquisição de duas empresas no ano passado e o dissídio coletivo de 8,5% a partir de janeiro. "Isto reflete a capacidade de capturar sinergias e manter um controle rígido de gastos", lembra Gomes.
A geração de caixa medida pelo Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) somou R$ 2,4 milhões, aumento de 15,7% sobre igual trimestre de 2015. A margem Ebitda foi de 12,1%, aumento de 0,8 ponto percentual.
"Acreditamos que os resultados do primeiro trimestre indicam a perspectiva de um bom ano, mesmo com todos os desafios. Nos manteremos preparados para as oportunidades de crescimento, vigilantes com os gastos e disciplinados no uso do caixa", conclui Gomes.