Com 11,3 bi em receitas, Vivo tem o maior crescimento dos últimos 7 anos

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Os resultados financeiros da Vivo, no primeiro trimestre do ano, foram marcados pelo maior crescimento da receita líquida, que registrou mais de R$ 11,3 bilhões, um aumento de 4,6% em comparação com o mesmo período do ano anterior. Trata-se da maior alta dos últimos sete anos. O desempenho foi impulsionado pelas receitas móvel e fixa – com destaque para fibra -, que mantiveram a trajetória de evolução dos trimestres anteriores. O avanço financeiro acompanha o aumento de acessos que, no final de março, se aproximaram de 100 milhões, consolidando ainda mais a Vivo como a principal escolha dos brasileiros. 

Com a concretização da aquisição de ativos móveis da Oi Móvel – realizada com outras duas empresas que atuam no mercado nacional – a Vivo aumentará ainda mais sua base de acessos. Ao longo dos próximos anos, a companhia absorverá cerca de 12,5 milhões de novos clientes, a maior parte vinda do Nordeste, região em que a Vivo se destaca das demais operadoras por ter a maior rede móvel com as tecnologias 3G, 4G e 4,5G. Apesar disso, a empresa ainda contava com o menor market share na região, cenário que  agora se inverte e alça a Vivo à liderança no mercado móvel no Nordeste do país. 

"Todos serão atendidos pela empresa que é a líder em infraestrutura de telecomunicações no país e que tem o mais amplo canal comercial. Podemos recebê-los com uma qualidade excelente e oferecer a melhor experiência em todos os pontos de contato, tanto via o acesso à nossa extensa rede de lojas físicas, central de atendimento ou pela comodidade do App Vivo. Esses clientes serão beneficiados por meio dos nossos acordos com as marcas mais desejadas do mercado, como Amazon, Netflix e Globoplay, com preços diferenciados e com pagamento na fatura Vivo, além de ampla oferta de serviços digitais, de entretenimento a serviços financeiros", explica o Chief Executive Officer (CEO) da Vivo, Christian Gebara.  Além do Nordeste, a Vivo absorverá clientes da Oi em dois DDDs no Paraná e um em São Paulo. 

A receita móvel no trimestre chegou a R$ 7,6 bilhões, um aumento anual de 6,1%, muito influenciada pelo crescimento de 5,9% da receita de pós-pago, segmento que representa 81% desta base total, com quase 51 milhões de acessos. No trimestre, a Vivo adicionou mais de 1,2 milhão de acessos pós-pagos, tanto pela migração de pré-pago para controle, quanto pelo saldo positivo de portabilidade a partir de outras operadoras. 

A receita de pré-pago aumentou 4,7% na comparação anual, devido ao crescimento de 2,2% dos acessos e à maior recorrência nas recargas digitais, que representaram 38,2% do volume total (de recargas) nos primeiros três meses do ano. O lançamento de smartphones e acessórios, em conjunto com a experiência de compra nas lojas da Vivo, contribuiu para um incremento de 10% na receita de aparelhos em relação ao mesmo trimestre de 2021. 

Na rede fixa, nos últimos doze meses, a Vivo expandiu sua infraestrutura de fibra FTTH – tecnologia que leva a fibra para dentro da casa do cliente – para 65 novas cidades, adicionando 4,2 milhões de domicílios e ultrapassando 20,5 milhões de residências e empresas cobertas. Esta cobertura mantém a empresa como detentora da maior rede de fibra da América Latina. Entre março de 2021 e março deste ano, a Vivo conectou mais de 1 milhão de domicílios, assegurando a liderança incontestável na oferta de internet por fibra. A receita do segmento é uma das que mais cresce, com alta de aproximadamente 26% na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior. E assim como os serviços móveis e digitais, fibra faz parte dos negócios core business da empresa, que representam quase a totalidade da receita da companhia. 

De janeiro a março, a Vivo investiu em sua operação cerca de R$ 1,9 bilhão. O fluxo de caixa livre atingiu R$ 2,5 bilhões, com alta de 12,6%, permitindo o investimento contínuo na expansão dos negócios core business, assim como o reforço na remuneração ao acionista por meio do Programa de Recompra de Ações. "Apresentamos um resultado operacional forte, com receitas que ascendem a cada trimestre, impulsionadas pela excelente performance dos negócios core, como fibra, serviços móveis e digitais, responsáveis por cerca de 90% de todo o negócio da Vivo. Além disso, mantivemos o controle de custos e fomos mais eficientes na distribuição dos investimentos, com foco em tecnologias que contribuem para a digitalização do país e para o crescimento econômico", explica Gebara. 

O EBITDA (resultado antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) também teve papel importante no acúmulo da geração de caixa. No trimestre, o indicador foi de R$ 4,5 bilhões, um incremento de 1,3% quando comparado ao mesmo período do ano anterior, com margem EBITDA de 39,7%. 

O lucro líquido totalizou R$ 750 milhões no trimestre, uma redução de 20,4% na comparação anual, em função de mais despesas financeiras e aumento da amortização no período. Os custos totais, excluindo gastos com depreciação e amortização, foram de R$ 6,8 bilhões, um aumento de 7% no ano, abaixo da inflação (IPCA 12 meses) que registrou alta de 11,3%. 

"Apresentamos crescimento contínuo em todas as linhas de receita, alavancado pelo desempenho operacional robusto do trimestre. O resultado garantiu uma forte geração de caixa, que nos permite combinar o alto nível de investimentos com a atratividade da remuneração ao acionista", diz David Melcon, Chief Financial Officer (CFO) da Vivo. 

Negócios Digitais 

Com base no pilar estratégico "Tem Tudo na Vivo", a companhia vem se fortalecendo como plataforma de distribuição de produtos e serviços digitais. A empresa anunciou recentemente a constituição de um fundo de Corporate Venture Capital, denominado Vivo Ventures, que terá por objetivo investir em startups focadas em soluções inovadoras e que possam acelerar o crescimento do ecossistema B2C da companhia. O Vivo Ventures prevê um aporte estimado de R$ 320 milhões, investidos ao longo de seus cinco primeiros anos em startups nos segmentos de saúde, finanças, educação, entretenimento, casa inteligente e marketplace. 

O lançamento faz parte da estratégia da empresa de ser cada vez mais um hub digital e fortalece a marca como uma das grandes incentivadoras do ecossistema de startups no país, onde desde 2012 a Wayra, hub de inovação aberta da Vivo, investe no segmento. Somente em 2021, foram gerados aproximadamente R$70 milhões em negócios entre a Vivo e as startups do portfólio da Wayra, que seguirá investindo em inciativas preferencialmente em rodadas pré-seed e seed (estágio inicial e de estruturação de produto) e cujo negócio tenha relação com a estratégia da Vivo. Já o Vivo Ventures buscará, ao longo dos próximos cinco anos, entre 12 e 20 startups em estágio de "growth", com investimento médio de R$20 milhões, podendo ter até 20% de participação nas investidas. 

Em educação, Vivo e Ânima, uma das maiores organizações educacionais privadas de ensino superior do Brasil, formalizaram a criação de uma joint venture, com foco em educação continuada e empregabilidade. Por meio deste veículo, as empresas têm objetivo de operacionalizar uma plataforma digital com cursos livres de capacitação. 

Para o segmento corporativo, a Vivo acompanha as necessidades das empresas brasileiras rumo à digitalização. Nos últimos 12 meses, os serviços digitais de cloud, cibersegurança, IoT, big data, venda e aluguel de equipamentos de TI geraram cerca de R$ 2,2 bilhões em receitas, um aumento de 41% em comparação com igual período anterior. Destaque para as receitas anuais de cloud, com aumento de 93%, e soluções de TI, com alta de 24%. 

Negócios Sustentáveis 

A atuação da Vivo em ESG (sigla em inglês para Ambiental, Social e Governança) está baseada em uma estratégia de longo prazo, com seis pilares. São eles: experiência do cliente; ética e transparência; gestão ambiental e mudanças climáticas; responsabilidade social corporativa, diversidade e talentos; sustentabilidade na cadeia de valor – todos acompanhados por mais de 120 indicadores monitorados pela alta direção da companhia. 

Na esfera ambiental, com seu projeto de Geração Distribuída, a Vivo encerrou o trimestre com 23 usinas em operação. Até o final do ano, alcançará 85 unidades, entre energia solar e hídrica, espalhadas por todas as regiões do país, com capacidade para produzir 711 mil megawatts, energia suficiente para atender um município de até 320 mil habitantes. Entre as novas usinas, está a primeira unidade solar do Rio Grande do Norte. 

Com relação à reciclagem de eletrônicos, a companhia reforçou seu compromisso de impulsionar o tema em todo país, com o lançamento do filme "Transformando o passado em futuro", e percorre uma meta de arrecadação de 10,1 toneladas de resíduos eletrônicos, por meio de iniciativas de conscientização promovidas para clientes e colaboradores. 

No social, em aderência às melhores práticas, a Vivo, de forma pioneira entre as demais do setor, conquistou a certificação ISO 45001 (saúde e segurança), reforçando seu compromisso com o bem-estar dos colaboradores. Para promover a diversidade, a companhia firmou parceria com a Universidade Zumbi dos Palmares para divulgar, por meio de disparo de SMS, o canal de desconstrução do racismo mantido pela instituição e que conta com apoio jurídico e psicológico, além de conteúdos sobre comportamento, visão e atitudes racistas. 

A companhia também promoveu iniciativas de inclusão em eventos culturais. No Lollapalooza, destinou toda a sua cota de convites para pessoas negras, por meio do projeto "Presença Preta". Na SP-Arte, assina o espaço "Radar SP-Arte", com ações que reforçam seu posicionamento em raça, gênero e LGBTQIA+ e tem como objetivo dar visibilidade a novos talentos. 

Como empresa líder em transformação digital, o presidente da companhia, Christian Gebara, se tornou o primeiro brasileiro copresidente da Força-Tarefa de Digitalização no B20, fórum que fornece recomendações de políticas públicas ao G20, desde a definição da conectividade mínima para a inclusão digital até segurança cibernética. 

Em Governança, a Vivo mantém suas ações de transparência com a divulgação do Relatório de Sustentabilidade e Destaques ESG 2021, documentos que demonstram os principais compromissos, resultados e avanços alcançados no último ano. Pelo segundo ano consecutivo, a Vivo entra no Índice CDP Brasil de Resiliência Climática (ICDPR70) e é reconhecida com a melhor reputação do Brasil em seu setor de atuação, segundo o Ranking Empresarial de Reputação Corporativa – Merco Brasil Empresas e Líderes. 

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