Leila Loria, diretora de relações institucionais, assuntos regulatórios e novos negócios da Telefônica, diz que o novo desenho dado para a frequência de 2,5 GHz, conforme deliberação da Anatel na semana passada, apesar de reduzir o espectro das operadoras de MMDS, ainda permite que elas façam multisserviço. Leila Loria destaca que serão necessários investimentos por parte dos operadoras para custear a migração de tecnologia. A expectativa é que a indenização que a Anatel propôs que seja paga às operadoras de MMDS por uma fatia do espectro seja suficiente para bancar esta migração.
A diretora da Telefônica diz que vê com bons olhos a possível retirada da obrigação de prestação de serviço de TV pela operadoras de MMDS, o que está ainda em discussão. "Não sabemos até quando esta faixa será suficiente para todos os serviços existentes e que existirão no futuro", disse. Uma possibilidade seria usar o MMDS em conjunto com o serviço de TV ou DTH da operadora, por exemplo.
- Espectro