BT vai criar dois centros de tecnologia e serviços na China

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A British Telecom anunciou durante o Encontro Inaugural de Novos Campeões, organizado pelo Fórum Econômico Mundial da Ásia, que começou nesta quinta-feira (6/9) em Dalian, na China, que vai criar um centro de tecnologia e serviços em Dalian e um centro de pesquisa e desenvolvimento em Shanghai.

Ben Verwaayen, CEO do BT Group, Francois Barrault, CEO da BT Global Services, e Bill Lam, vice-presidente da BT para o nordeste da Ásia, anunciaram a criação desses centros como mais uma demonstração da importância do mercado chinês para a companhia.

O centro em Dalian irá desenvolver software e prestar uma série de serviços, incluindo suporte. A China tem um contingente expressivo de profissionais de software, particularmente nas áreas de desenvolvimento, integração de funcionalidade de hardware e software e desenvolvimento de sistemas de suporte à operação e aos negócios (OSS/BSS).

O centro, segundo a BT, permitirá que reúna profissionais de software chineses de modo a acelerar testes de integração e aprimoramento de software. Além disso, muitos clientes da BT da China têm como funcionários pessoas para quem o inglês não é a língua materna. Dessa forma, há serviços, como o help desk, por exemplo, que devem ser prestados na língua local.

Já o centro de Shanghai irá trabalhar em conjunto com todo o time da BT na China para auxiliar os clientes e parceiros no domínio de inovações tecnológicas. Ele irá repassar aos clientes, fornecedores e parceiros chineses toda a experiência global da BT em tecnologia e serviços e também irá conduzir pesquisas e desenvolvimento em um amplo espectro, desde a definição de novos produtos e conceitos de serviço até o desenvolvimento de protótipos de produtos.

De acordo com Ben Verwaayen, CEO do BT Group, a China tem hoje um peso importante na economia mundial, e há muitas empresas chinesas que precisam de um parceiro que lhes possa oferecer serviços de tecnologia da informação e comunicação de primeiro nível, de modo a promover sua integração a mercados internacionais.

Paralelamente, ele cita o contingente de mais de 400 milhões de consumidores, e a proximidade das Olimpíadas na China, em 2008, que devem animar muitas empresas globais a ver a China como um novo mercado-chave para sua expansão.

Segundo estudo do Gartner, o valor de todo o comércio de e para a China saltou de US$ 510 bilhões em 2001 para US$ 1,4 trilhão em 2005. Até 2010 esse montante deve chegar a US$ 2,7 trilhões. A IDC, por sua vez, prevê que o mercado chinês de TI alcance US$ 45,95 bilhões neste ano, um crescimento de 16% em relação a 2006.

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