O Facebook lançou uma loja de aplicativos que irá permitir que seus cerca de 900 milhões de usuários comprem conteúdo, o que vai criar um novo fluxo de receita para a rede social, que se prepara para fazer sua oferta pública inicial de ações (IPO, em inglês) na próxima semana. A loja, batizada de "App Center", oferecera uma vitrine para os usuários poderem navegar pelo vasto leque de aplicações de sua plataforma, assim como acontece na App Store, da Apple, e no Google Play para o Android, informa o jornal britânico Financial Times.
Embora muitos aplicativos do Facebook, em especial jogos como CityVille, da Zynga, ou serviços de realcionamento, tais como o Zoosk, permitam aos usuários obter upgrades e extras, uma vez que tenham instalado o aplicativo, a rede social não permite que os proprietários de conteúdo possam cobrar antecipado pelos apps. Cerca de 30% de todas as transações são feitas por meio da moeda virtual Facebook Credits, que é obrigatória para os desenvolvedores de jogos da plataforma.
Um post publicado no blog do Facebook na quarta-feira, 9, convida os desenvolvedores a se candidatarem à nova modalidade de venda de aplicativos e a prepararem seus apps para o App Center, que irá listar não só os aplicativos do Facebook, mas também de outras plataformas, incluindo o iPhone, da Apple, e o Android, do Google.