Com a atual crise e a desvalorização do real frente ao dólar, somados aos incentivos tributários à exportação definidos em maio deste ano com a Política de Desenvolvimento Produtivo, as empresas brasileiras de TI tornam-se 50% mais competitivas no mercado mundial, segundo a Brasscom, entidade que congrega o setor de serviços de TI no Brasil;
Assim, nestas condições, as empresas brasileiras conseguirão ser mais maleáveis em relação a preços de seus serviços, podendo diminuir as margens para colocar uma oferta mais vantajosa para o cliente.
Segundo Antonio Carlos Rego Gil,presidente da entidade, este fato as coloca em uma posição extremamente vantajosa quanto ao crescimento no mercado internacional. "Neste momento, o Brasil deve ser agressivo e direcionar todas as suas forças para este mercado, considerando a crise como uma oportunidade para o setor de TI brasileiro", finaliza Gil.
Dessa forma, preocupada com a crise financeira, a Brasscom, em parceria com entidades representativas do setor de serviços de 13 países, assinou no último dia 3 de novembro, um comunicado encaminhado ao G20.
Com a iniciativa, pretende-se resgatar, durante o Washington Summit – fórum que acontecerá em Washington, nos EUA, em 15 de novembro –, as discussões iniciadas na Rodada de Doha e reverter o protecionismo no mercado de serviços de Tecnologia da Informação.
"Resolvemos enviar a carta ao G-20 para garantir que a crise não impacte no crescimento do setor de serviços no mercado internacional, aproveitando para pedir a retomada das negociações da Rodada Doha da OMC", afirmou Gil.
- Oportunidade de ouro