De acordo com o segundo relatório da pesquisa “Riscos Globais de segurança", divulgado nesta sexta-feira, 11, pela Kaspersky Lab, e realizado em parceria com a agência de pesquisas B2B Internacional, 30% das empresas acreditam que são alvos de ciberataques. O estudo ouviu mais de 1,3 mil profissionais de TI de 11 países, inclusive o Brasil.
Nos últimos 12 meses, a ameaça mais comum foi a infecção por meio de códigos maliciosos, conforme relato de 61% das empresas pesquisadas. Os cinco principais ataques virtuais tendo como alvo empresas também incluem mensagens de phishing, spam, invasões à rede e ataques de negação de serviços. Além disso, 9% das empresas admitem ter sofrido ao menos um ataque direcionado. Porém, o resultado mais alarmante é o fato de que quase um terço delas acredita ser alvo de cibercriminosos.
"Nove por cento das empresas vítimas de ataques direcionados pode parecer uma percentagem baixa, mas é na verdade parcialmente alarmante", afirma Eugene Kaspersky, CEO e cofundador da Kaspersky Lab. "Leva tempo para organizar ataques direcionados, pois os cibercriminosos têm de adaptá-los para alvos específicos. A única razão pela qual a porcentagem não é maior é que a maioria destes ataques são projetados para serem discretos. Portanto, as empresas podem nunca ter conhecimento deles".
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