Com o foco na criação de valor, com a sustentabilidade e a inovação no centro do negócio, a Enel lança o Desafio Brasil de Economia Circular. O objetivo é receber propostas de projetos que apresentem soluções sustentáveis, com base na abordagem da economia circular, para a reciclagem dos componentes de painéis solares e medição de energia que estejam no fim do ciclo de vida. As instituições que apresentarem ideias e soluções aderentes serão convidadas a trabalhar em parceria com a Enel, com a possibilidade de desenvolvimento de uma prova de conceito e uma eventual criação de novos modelos de atuação para a recuperação de materiais.
Podem participar do desafio instituições de pesquisa, ONGs e empresas, desde que estejam registradas como pessoa jurídica. Os interessados deverão cadastrar seu projeto na plataforma de Inovação Aberta do Grupo Enel – openinnovability.com. As inscrições do desafio ficarão abertas ao longo do ano e, a cada três meses, um comitê de seleção irá se reunir para avaliar as propostas recebidas pela companhia.
"Com o rápido avanço da tecnologia, a substituição de equipamentos tem se tornado algo cada vez mais comum nas empresas em diferentes setores. Na Enel, por exemplo, precisamos gerir a substituição dos componentes das usinas solares e da infraestrutura de medição da energia, em função da evolução dos processos e da digitalização das operações. Pensando em uma lógica circular, queremos identificar soluções para a recuperação de materiais que não sejam apenas ambientalmente sustentáveis, mas que possam criar valor novo e compartilhado com o que é retirado do planeta", reforça o diretor de Inovação da Enel Brasil, Filippo Alberganti.
Além de considerar a abordagem da economia circular, a avaliação dos projetos também levará em conta questões técnicas, industriais (em termos de continuidade do negócio e implementação industrial da solução) e regulatórias. Os aspectos de sustentabilidade, inovação e inclusão social serão considerados uma vantagem. Metas de proteção ambiental, por exemplo, são obrigatórias e os KPIs (indicadores) devem ser incluídos na proposta.
"Repensar o uso dos recursos naturais e materiais de forma mais eficiente e inovadora é fundamental para que possamos alcançar o desenvolvimento sustentável e, além disso, criar oportunidades de negócios nos próximos anos. Nesse contexto, a economia circular surge como um modelo econômico alternativo em relação ao linear, historicamente baseado na lógica do "extrair-produzir-consumir-descartar", comenta a diretora de Sustentabilidade da Enel no Brasil, Marcia Massotti.
As propostas submetidas devem conter descrição técnica detalhada com base nos requisitos do projeto, incluindo: 1) análise de contexto e possível impacto da solução no ecossistema de inovação do país; 2) ideias, conceitos e detalhes preliminares a serem avaliados com as linhas de negócios envolvidas da Enel Brasil; 3) avaliação preliminar da ideia na criação de valor e avaliação inicial do impacto a nível econômico, ambiental e social (qualitativo e se possível quantitativo, de acordo com a definição de cenários e primeiras hipóteses e pressupostos considerados); e 4) estudo preliminar sobre atividades de engajamento das partes interessadas locais, além de estimativa de custo da solução proposta.
As soluções selecionadas no Desafio Brasil de Economia Circular poderão ser adotadas em projetos em andamento da Enel no Brasil. Um exemplo de oportunidade é a reciclagem dos 300 mil medidores analógicos que serão substituídos por medidores inteligentes pela Enel Distribuição São Paulo no âmbito projeto Smart Meter. A primeira fase da iniciativa, que teve início em janeiro deste ano, está testando a tecnologia com a implantação de 150 mil medidores nos bairros de Perus e Pirituba, na região noroeste da capital paulista.