A Biblioteca Apostólica Vaticana está digitalizando o seu acervo de mais de 80 mil manuscritos históricos e 8,9 mil incunábulos – tipo de livro ou folheto impresso antes de 1.501 – com o uso de tecnologia da EMC.
A companhia, e a sua parceira de integração de sistemas Dedagroup, é a fornecedora de 2,8 petabyes de capacidade de armazenamento por meio das soluções Isilon scale-out NAS, Atmos object storage, Data Domain e Networker, e VNX unified storage.
A capacidade que será fornecida durante a primeira fase do projeto, que demandará três anos, é suficiente para arquivar as 40 milhões de páginas dos manuscritos digitalizados. A duração do projeto será de nove anos.
O trabalho desenvolvido faz parte do projeto “Herança da Informação”, idealizado pela EMC com o objetivo de proteger e preservar a informação mundial para as gerações futuras, e torná-la globalmente acessíveis em formato digital para propósitos de pesquisa e educação.
O projeto contempla o catálogo completo da biblioteca, uma das mais antigas do mundo, que possui muitos dos mais raros e valiosos documentos existentes.
O acervo contém a “Bíblia de 42 linhas”, de Gutenberg em Latim, o primeiro livro impresso por tipos móveis, datada entre 1451 e 1455, e os seguintes manuscritos:
– Sifra, que é um manuscrito hebreu escrito entre o final do século IX e a metade do século X. Trata-se de um dos mais antigos códices (livro de madeira) existente em hebraico;
– Testemunhos gregos das obras de Homero, Sófocles, Platão e Hipócrates;
– O incunábulo De Europa de Pío II, impresso por Albrecht Kunne em Memmingen por volta de 1491;
– Manuscrito B, um dos mais antigos manuscritos da Bíblia em grego, datado do século IV.