Dell confirma realização de IPO da divisão de cibersegurança SecureWorks ainda neste ano

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Anunciada em dezembro do ano passado, oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) da SecureWorks, foi confirmada pela Dell, na segunda-feira, 11, com a entrada do pedido de registro de companhia aberta na Securities and Exchange Commission (SEC) — órgão correlato nos Estados Unidos a CVM no Brasil.

O pedido de abertura de capital da fornecedora de software e serviços para segurança cibernética, adquirida por US$ 612 milhões em 2011, ocorre pouco mais de dois anos após a fabricante de computadores ter saído da bolsa de valores.

De acordo com o pedido de registro na SEC, a Dell vai oferecer 9 milhões de ações classe A e planeja levantar entre US$ 134,3 milhões e US$ 154,9 milhões com o IPO, com os papéis precificados na faixa entre US$ 15,50 e US $ 17,50 a ação. Caso a cifra seja confirmada, a SecureWorks passará a ter valor de mercado de aproximadamente US$ 1,4 bilhão.

Embora tenha sido veiculado na imprensa internacional que a razão para o pedido de abertura do capital seria um déficit de US$ 10 bilhões para financiar a compra da empresa de sistemas de armazenamento de dados EMC, anunciada em outubro passado por US$ 67 bilhões, a Dell ressaltou que não irá transferir qualquer recurso para suas afiliadas, o que significa que ele não será usado para pagar a aquisição.

A Secureworks gerou US$ 339,5 milhões em receitas no ano passado, ante US$ 262,1 milhões no ano anterior. A margem bruta foi de US$ 155,7 milhões, mas fechou o ano com um prejuízo líquido de US$ 72,3 milhões. A empresa é quase inteiramente de propriedade do CEO da Dell, Michael Dell, que a adquiriu quando fechou o capital da Dell em 2013.

Além da SecureWorks, nos últimos anos, a Dell a empresa de segurança SonicWall e Quest Software, por cerca de US$ 2 bilhões cada uma delas, bem como a empresa de serviços de terceirização de TI Perot Systems, por cerca de US$ 5 bilhões.

Em fevereiro deste ano, a Dell recebeu o sinal verde da Comissão Federal de Comércio dos Estados Unidos (FTC, na sigla em inglês) para prosseguir com a aquisição da EMC. Se concluído, o negócio será o maior na história da indústria de tecnologia.

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