Empresas no Brasil, China, Índia e África do Sul estão mais dispostas do que as das chamadas economias desenvolvidas a encarar o gerenciamento de risco como maneira de aumentar
a vantagem competitiva e a encorajar a inovação e a criatividade.
As companhias dos países emergentes estão também mais propensas a investir pesadamente em estratégias para gerenciamento de riscos do que as empresas dos Estados Unidos e da Europa, por exemplo, conforme revela estudo encomendado à Datamonitor pela BT Global Services. Para o levantamento foram ouvidos 2 mil executivos nos Estados Unidos, Reino Unido, França, Alemanha, Espanha, Suécia, Brasil, China, Índia e África do Sul.
Questões de segurança ligadas à disponibilidade de água e energia são vistas como o maior dos riscos globais para os próximos 12 meses pelos quatro países emergentes, seguidas pelo início de um desaquecimento global na economia em razão de uma possível recessão nos Estados Unidos.
Segundo o levantamento, nos mercados em desenvolvimento, são maiores as probabilidades de que as empresas tenham um CSO (corporate security officer) ou CRO (corporate risk officer) no nível do conselho diretor da empresa e de que encarem isso como um investimento importante. Nos países emergentes, a probabilidade de as empresas terem uma estratégia de gerenciamento para riscos globais é duas vezes maior do que nas economias desenvolvidas.
François Barrault, CEO da BT Global Services, afirma que "os mercados desenvolvidos
estão conscientes dos riscos ligados a países que experimentam um crescimento econômico
agressivo. "Nossos dados indicam que os países em desenvolvimento, inteiramente
comprometidos com a colaboração internacional, estão construindo estratégias para o
gerenciamento de risco que vão além dos padrões 'ocidentais'. Esses países estão
demonstrando a confiança necessária para apoiar a inovação e a criatividade de seus
parceiros", conclui Barrault.
