Melhorar os aspectos de topologia física de toda a estrutura de rede do Hospital das Clínicas foi o compromisso que a 3Com assumiu ao vencer a licitação e enfrentar a implementação de um projeto ousado no hospital, que é considerado o maior da América Latina.
A equipe de TI do complexo da instituição, liderada pelo gerente de infra-estrutura de tecnologia do HC, Aurélio Vitorino, e a equipe de engenharia da 3Com tinham a incumbência de criar uma estrutura que contemplasse a alta disponibilidade entre os institutos e fundações e aumentasse a capacidade em suportar novas aplicações, além de minimizar os riscos de interrupções dos serviços disponíveis na rede do hospital, criando rotas alternativas entre os institutos.
Outro ponto importante era possibilitar o gerenciamento do backbone através de ferramentas, políticas, manutenção e documentação. ?O antigo sistema tecnológico do Hospital das Clínicas era composto por Topologia Estrela sem redundâncias físicas e lógicas, com baixa capacidade de suportar novos serviços na rede como videoconferência, sistemas de imagem digital, entre outros.
Condições estas que os produtos da 3Com já permitem nas 13 instituições. A grande dificuldade do HC era manter uma rede sólida e integrada?, explica Dr. Marcio B. do Amara, Secretário Executivo do Comitê de Tecnologia da Informação do HC
Com mais de 15 mil funcionários e 17 unidades de trabalho e atendimento, uma das dificuldades que a equipe do HC enfrentou foi operacionalizar a estrutura com a rede funcionando. ?Existem aproximadamente cinco mil estações de trabalho funcionando e, mesmo assim, teríamos que realizar o procedimento. O mesmo foi desenvolvido de forma positiva devido a integração entre cliente e fornecedor?, ressalta o executivo.
O Hospital das Clínicas investiu R$ 1,5 milhão no negócio e o projeto foi desenhado em dois níveis de integração: readequação e ampliação da capilaridade da rede. A primeira fase do projeto, já implementada, firmou-se com a integração horizontal que conectou 13 instituições do complexo do HC com conexão Anel Estrela e três conexões redundantes por instituição, rodando protocolo OSPF, garantindo a funcionalidade por diferentes rotas físicas e lógicas. Foi possível disponibilizar aproximadamente 580 portas Gigabit Ethernet.
O processo de implementação da primeira etapa iniciou em março de 2006 e durou nove meses. Para a rede, foram utilizados switches das famílias , para níveis de core e consolidação, e da família 4400 e 5500 (no INRAD), para níveis de borda. No total das disponibilidades de conexão, o HC obteve 170 portas Gigabit Ethernet em fibra óptica, 410 portas Gigabit Ethernet 10/100/1000 em UTP e 1296 portas Fast Ethernet 10/100 em UTP.
Com a nova estrutura de rede já implementada, houve um aumento na velocidade da rede, com índice elevado de segmentação que suporta multisserviços de dados, voz e imagens, além de mobilidade de atualizações e crescimento. ?Obtivemos um salto qualitativo no que se refere ao desempenho e disponibilidade da rede. Isso representa um impacto extremamente positivo na ponta e para as pessoas que utilizam direta ou indiretamente a rede, refletindo em um melhor atendimento para o público?, comemora.
Para a segunda etapa do projeto, o HC pretende finalizar a migração das estruturas de rede nas instituições faltantes e estabelecer em todo o parque tecnológico políticas de segmentação com endereçamentos internos, configuração de VLANs e roteamento dinâmico. ?A integração na relação entre fornecedor e cliente é muito positiva e isso nos deixa mais confiantes e seguros para a implementação da segunda fase do projeto?, reforça Vitorino.