Ericsson Brasil aumenta 10% as exportações em 2006

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Ao fazer seu balanço anual de atividades nesta terça-feira (12/12), a Ericsson comemorou os resultados obtidos em 2006, embora não tenha apresentado um crescimento expressivo no Brasil. A razão principal para isso foi a conquista do contrato da Vivo como a única fornecedora da rede core para voz e dados e como a principal de rede de rádio, cobrindo 15 estados, incluindo São Paulo.

Além disso, a fabricante sueca, que fornece equipamentos para sete das nove operadoras móveis que atuam com a tecnologia GSM no Brasil, reforçou sua posição com a implementação da solução Mobile Softswitch no core dessas redes.

Outro ponto ressaltado pelo presidente da Ericsson no Brasil, Anders Runevad, é que a estratégia desenvolvida na área de serviços gerenciados já resultou em mais de 100 contratos. Em três anos de atuação nessa área no país, a empresa conta com 1,6 mil especialistas em operação e manutenção de redes. Segundo o executivo, neste ano a empresa dobrou a sua participação no mercado de serviços gerenciados com novos acordos de operação de rede. No mundo, a Ericsson gerencia redes com o total de mais de 80 milhões de usuários.

A subsidiária brasileira também comemora o aumento das vendas externas em 2006. De acordo com Runevad, a Ericsson Brasil exportou 10% a mais do que o ano passado, atingindo o volume de R$ 200 milhões. O mercado externo é composto por países do Mercosul e África, com destaque para os embarques de produção para Argentina, Paraguai e Angola.

O ano também foi marcado pela expansão dos canais da empresa para o mercado corporativo. A Ericsson Enterprise acaba de incorporar três novos canais para atender o mercado corporativo no Brasil: a Alpha Telecom, a ACOM e a LAN Professional. Os novos parceiros e suas revendas passam a comercializar equipamentos e soluções da Ericsson para o mercado corporativo. Segundo Runevad, o estabelecimento de parcerias com empresas, por suas especialidades, complementam as soluções da Ericsson para os clientes, gerando maiores e melhores oportunidades de negócios.

A Ericsson acredita que o desenvolvimento da banda larga nas redes móveis e fixas, associado à migração para redes de próxima geração, abre espaço para serviços multimídia mais eficientes, acelerando as oportunidades de crescimento para as operadoras e para o mercado. Por esse motivo, está implementando uma organização com maior foco no consumidor final dividida em três unidades de negócios, cada uma otimizada para um segmento específico de mercado, que são serviços, redes e multimídia.

Runevad também ressaltou o papel estratégico do centro de pesquisa e desenvolvimento em Indaiatuba, interior de São Paulo, que conta com 200 profissionais dedicados exclusivamente ao desenvolvimento da tecnologia e mais de 120 pesquisadores em universidades brasileiras. Em 2006, a unidade exportou mais de R$ 60 milhões em softwares de telecomunicações. Desde o início de suas operações, a Ericsson já investiu mais de R$ 30 milhões em cerca de 25 projetos de pesquisa com universidades brasileiras.

Ainda neste ano, a Ericsson foi apontada como a empresa que mais investe em P&D no segmento de telecomunicações em todo o mundo ? segundo a DTI (Department for Trade and Industry), empresa de pesquisa do Reino Unido, que monitora companhias de vários setores da indústria, em diversos países. No ranking mundial de P&D, a Ericsson ocupa a posição de número 31 e lidera a pesquisa entre as empresas de telecomunicações.

Para 2007, Runevad diz que é de suma importância para o país focar na excelência de serviços e nos planos de iniciar os negócios para a implementação da terceira geração, com o objetivo de expandir a inclusão digital. O destaque, segundo ele, será a crescente demanda do mercado por banda larga móvel, em função dos aplicativos de multimídia como música, TV e e-mail móvel.

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