A Intel firmou um acordo com o Google que visa permitir o aperfeiçoamento futuras versões do Android para a família de processadores Atom. Isso significa que as próximas versões do sistema operacional para dispositivos móveis do Google irão operar em tablets e smartphones equipados com chip da Intel. A estatégia da fabricante de chip é obter vantagem da acessibilidade de um sistema aberto para impulsionar o uso de seus componentes, além de PCs e servidores, e ao mesmo tempo marcar presença no mercado de mobilidade, hoje dominado pela arquitetura de chips ARM.
“Trazemos uma poderosa capacidade ao mercado que irá acelerar a adoção e escolha da indústria, além de trazer novos produtos combinando o potencial da tecnologia da Intel e do Android”, exaltou o CEO da Intel, Paul Otellini, ao fazer o anúncio da parceria. O vice-presidente sênior de mobilidade do Google, Andy Rubin, afirmou que a aliança irá “guiar o ecossistema do Android”. Esta não é a primeira parceria entre as empresas, que já anunciaram acordos de desenvolvimento para o navegador Chrome OS e Google TV, por exemplo.
Privacidade
Paralelamente, o Google anunciou em seu blog que irá permitir aos proprietários de redes Wi-Fi domésticas retirar seus dispositivos do registro que a empresa usa para localizar usuários de celulares. O anúncio vem menos de quatro meses depois do alerta de órgãos regulatórios europeus ao Google sobre a coleta e uso de dados não autorizados por meio de roteadores sem fio. No anúncio, o conselheiro de privacidade da empresa, Peter Fleischer, reforçou que o Google usou apenas os pontos de acesso Wi-Fi que não identificavam o usuário.
