As organizações de desenvolvimento de aplicativos perdem o foco de seu negócio e da TI quando fazem uso equivocado de métricas, revela estudo realizado pela Forrester Consulting. Apesar do papel essencial da área de TI, que permite a agilidade comercial e apóia a inovação e o crescimento das companhias, estimativas subjetivas e métricas arcaicas, que pouco garantem o sucesso do projeto, são ainda as metodologias utilizadas para gerenciar a entrega de software.
O estudo intitulado ?Transformando a Equação Custo/Benefício para Métricas de Desenvolvimento de Aplicativos? foi o resultado de uma pesquisa realizada com 20 gerentes de desenvolvimento e executivos responsáveis por organizações de desenvolvimento de aplicativos que faturam mais de US$ 1 bilhão. A conclusão do estudo é a de que os fatores custo e complexidade da coleta dos medidores são os principais empecilhos para que as empresas aprimorem seus programas de métricas.
Segundo o estudo, sem métricas sobre o valor dos negócios, as organizações de desenvolvimento de aplicativos são incapazes de estabelecer uma comunicação com os seus clientes que esclareça as suas contribuições para o objetivo principal ou, ainda, priorize o trabalho de uma maneira que faça real sentido para os seus negócios.
Baseada no levantamento, a Forrester acredita que o esforço manual envolvido é o outro
grande obstáculo para obter métricas consistentes. Metade das empresas entrevistadas elencaram o problema e, ainda, destacaram que gastam em torno de um terço de seu tempo coletando essas métricas.
Para complicar ainda mais a situação, as organizações de desenvolvimento lutam contra as complexidades técnicas envolvidas com a tendência e a unificação das métricas, onde o volume do valor da mensuração é encontrado. Oito dos 20 participantes foram incapazes de entender e unificar as métricas que eles coletam.