Software AG reinicia operações com ênfase em serviços

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A Software AG pretende até o fim do ano contar com 50 profissionais para dar suporte direto aos clientes de seus softwares Adabas e Natural. A informação é de Dave Powell, vice-presidente sênior da alemã Software AG, responsável por reativar a operação brasileira, acrescentando que hoje já conta com 30 funcionários para atendimento ao cliente.

Após obter sentença favorável na Justiça de Nova York no encerramento do acordo de distribuição com a Consist, Powell diz que o mercado de mainframe brasileiro é o quinto em valor, somando mais de 200 clientes, motivo pelo qual se tornou importante para a estratégia global de crescimento da Sofware AG, que tem meta ambiciosa de crescimento para chegar em 2011 com 1 bilhão de euros de faturamento.

A Sofware AG tem escritório em São Paulo outro em Salvador (onde conta com 16 funcionários) e pretende também abrir uma operação em Brasília, já que o governo tem uma grande base instalada do banco de dados Adabas. No mundo, a empresa está em atividades há 37 anos e tem aproximadamente 3,8 mil funcionários que atendem clientes em 70 países.

?Além disso, pretendemos apresentar os mais recentes desenvolvimentos das linhas de produtos Adabas e Natural aos clientes e compartilhar com eles nossa experiência em auxiliar as organizações a modernizar suas aplicações de missão crítica. São produtos modernos, abertos e de alto desempenho, que continuam a formar o principal componente da estratégia para Enterprise Transactions Systems (ETS),? disse Powell.

Segundo ele, o portfólio ETS da Software AG pode suportar iniciativas de SOA (arquitetura orientada a serviços) e BPM (gerenciamento de processos de negócio), sejam elas standalone ou através da suíte de produtos webMethods.

Powell disse que a situação atual não é algo incomum. A empresa alemã já trabalhou com representantes no Japão e na África do Sul e depois abriu operação local com sucesso. Quanto ao relacionamento com a brasileira Consist ele preferiu não fazer comentários, pois alegou que o rompimento do acordo de distribuição ?é muito recente?.

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