Brasileiro quer oferta maior de serviços públicos por canais digitais, indica estudo

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Os brasileiros não estão satisfeitos com os serviços públicos oferecidos por meio de canais digitais e não estão muito confiantes na capacidade do governo de oferecer melhores serviços públicos no futuro, de acordo com estudo global realizado pela Accenture, consultoria de gestão, serviços de tecnologia e outsourcing, para determinar as percepções dos cidadãos de dez países, em relação ao uso, por seus governos, de ferramentas digitais como sites e mídias sociais, para se comunicar com a população.

Os resultados estão diretamente ligados às principais prioridades expressas por brasileiros para a melhoria no futuro dos serviços públicos. Do total de entrevistados brasileiros, 51% avaliaram que a melhor compreensão das prioridades dos cidadãos e das comunidades é a principal prioridade do governo. Outros 33% identificaram uma melhora na qualificação das pessoas que trabalham nos serviços públicos, versus 47% em 2012, como segunda prioridade. Apenas 20% disse acreditar que os funcionários já estão devidamente capacitados.

Para 32% dos brasileiros consultados o envolvimento dos cidadãos na forma como os serviços públicos são trabalhados deve ser mais efetivo. Além disso, 75% gostariam de estar mais envolvidos no processo de como os serviços públicos são projetados e entregues.

O relatório vê o Brasil com ótima oportunidade e um longo caminho a percorrer a fim de aperfeiçoar a entrega de serviços digitais à comunidade. O governo brasileiro alcançou o menor resultado em quase todos os pilares avaliados — comunicação proativa e educação, uso das mídias sociais, entrega de serviços em multicanais, atividades intergovernamentais e interação centrada no cidadão. Por outro lado, o estudo detectou também que existe um esforço para alavancar a comunicação com os cidadãos através dos canais sociais.

Segundo a Accenture, 5 mil pessoas responderam a pesquisa — no Brasil, Alemanha, Índia, Noruega, Cingapura, Coreia do Sul, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Reino Unido e os Estados Unidos — e o Brasil ficou em último lugar no ranking.

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