As empresas têm adotado diferentes caminhos com relação à recuperação de crédito. Entretanto, quando a decisão é sobre fazer internamente ou terceirizar o serviço, é preciso levar alguns pontos em consideração, tais como as peculiaridades de cada produto, dos clientes, metas de recuperação e, principalmente, o período da dívida.
A insegurança quanto ao controle ou ao risco deixou de ser uma ameaça à terceirização, já que estes pontos são facilmente equacionados com o uso de solução de TI na cobrança. Segundo a SysOpen, muitas companhias relutavam em terceirizar suas operações de cobrança em função das dificuldades em controlar as operações realizadas fora da empresa. Entretanto, para Wellington Gomes, diretor de novos negócios e desenvolvimento da SysOpen, isto faz parte do passado, pois com o auxilio da tecnologia é possível ter o controle em tempo real de toda a operação, sejam elas realizadas interna ou externamente.
De acordo com a SysOpen, existe no mercado um grande contingente de empresas de cobrança que se especializaram em determinadas fases do processo. Sendo assim, a análise a ser feita deve levar em conta quatro fatores básicos: quando terceirizar, para quem terceirizar, quantos inadimplentes serão destinados a cada empresa terceira, e qual o tempo de permanência.
Existe, ainda, outro ponto importante para o qual as empresas devem estar atentas ao terceirizar o trabalho: a qualidade do trabalho de abordagem e atendimento ao devedor na empresa terceirizada. É preciso escolher criteriosamente o parceiro no momento de delegar a atividade à outra empresa. Os funcionários da empresa terceira precisam saber utilizar o sistema de acordo com as estratégias definidas para que o resultado atenda às expectativas. É fundamental o monitoramento da operação, trabalho este que hoje pode ser realizado remotamente através do sistema de automação.
- Terceirização de Cobrança