A Federal Communication Commission (FCC), órgão regulador do setor de telecomunicações nos Estados Unidos, decidiu acabar com a Ordem de Internet aberta de 2015, que governava os provedores de serviços de internet como provedores de serviços de comunicação e exigia que os provedores de serviços de Internet tratassem igualitariamente todo o tráfego da internet como igual. Agora, as empresas de telecomunicações e de cabo serão autorizadas a avaliar várias atividades on-line que usam largura de banda em taxas diferentes.
A decisão dará mais poder aos provedores de serviços de Internet (ISPs) para estabelecer preços e priorizar diferentes tipos de tráfego na internet.
A votação foi decidida por três votos a favor da queda e dois contra. Os comissários que decidiram pelo fim da lei foram liderados por senadores republicanos e Ajit Pai, presidente da FCC, nomeado neste ano por Donald Trump, após anos atuando como advogado de grandes operadoras.
A neutralidade da rede garante que as operadoras não vendam pacotes de internet fracionados, em que, por exemplo, uma pessoa paga para ter acesso a YouTube e Facebook, mas tem que pagar mais se quiser acessar também a Netflix. Agora, este princípio não vale mais, e este tipo de discriminação passa a ser legal nos Estados Unidos.