A fintech curitibana Juno acaba se tornar uma instituição de pagamentos autorizada pelo Banco Central (BC). A empresa deu entrada no pedido de autorização em março de 2019, após ter atingido o valor de R$ 500 milhões transacionados em 12 meses, marca que é necessária para que o BC passe a atuar como fiscalizador das Instituições de Pagamento. Apenas outras 19 companhias do país contam com essa chancela, que depende de uma avaliação criteriosa e é regulada por meio de Resoluções e Circulares. A autorização concedida aumenta as expectativas da startup em relação aos resultados de 2020.
A certificação do Banco Central é necessária para dar segurança a todo o sistema financeiro do país, uma de suas principais atribuições. A autorização foi dada pelo Departamento de Organização do Sistema Financeiro. A Juno obteve o aval em nove meses, três meses a menos do que o prazo máximo estabelecido pela instituição – antes de estabelecer a meta, o BC levava de três a quatro anos para conduzir o processo.
No ano passado, a Juno dobrou de tamanho – tanto em relação à estrutura própria quanto aos números de faturamento e o resultado da companhia. Para 2020, os objetivos são ainda mais ousados. "Queremos triplicar o nosso resultado, a partir da base de 2020. Com essa chancela do Banco Central, entendemos que essa meta se tornou plenamente factível, já que temos uma garantia de segurança para o usuário e um reforço da nossa marca entre as principais instituições de pagamento do país", completa Marta Savi.