O mercado de caixas de autoatendimento (ATMs) deve chegar próximo de 185 mil unidades neste ano, crescimento de 14% em relação ao ano anterior, em razão principalmente da substituição de modelo antigos e das normas de acessibilidade que motivaram a troca por novos modelos que atendem as novas regras.
A avaliação é de Luiz Carlos Roque da Silva, diretor de vendas e parcerias da Wincor Nixdorf, acrescentando que seu objetivo é "superar a média de mercado e crescer 20% neste ano, que é dominado por cinco grandes players no Brasil: Diebold, Itautec, Wincor, NCR e Perto, pela ordem de market share". No mundo, a Wincor é a segunda do ranking em equipamentos de autoatendimento para bancos e o terceiro em sistemas PoS (terminais ponto-de-venda) programáveis.
A empresa, com sede na Alemanha, teve faturamento de 2,245 bilhões de euros no ano fiscal encerrado em setembro de 2009, com atuação em cerca de cem países e 9,3 mil funcionários. No Brasil, ela possui desde o fim de 2003 uma unidade de fabricação na antiga unidade industrial da Siemens, em Curitiba.
Para atingir sua meta, o executivo aposta no novo modelo de ATM denominado Cineo, lançado na semana passada, que segundo ele "é um conceito inovador de armazenamento de cédulas, que permite a troca de numerário entre diferentes canais de uma agência, onde o dinheiro recebido pelo tesoureiro pode ser utilizado para reabastecer caixas eletrônicos ou sistemas de reciclagem de dinheiro numa área de auto-atendimento". "É uma cassete, com um chip de sensor, com todas as funcionalidades do 'cash cycle management solution base'", que controla a disponibilidade das notas, a retenção das que devem ser eliminadas, fornece todas as informações gerenciais e de manutenção, e a conseqüente redução de custos", explica o executivo.
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