No dia 11 de março, a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou o novo coronavírus (Covid -19) como uma pandemia mundial. A doença, que já atingiu mais de 110 países, vem deixando o mundo em estado de alerta e levou as autoridades governamentais de todos os países a tomarem atitudes drásticas para combater a disseminação do vírus. Diversos setores da economia já sentem os efeitos da quarentena, incluindo a educação.
Para se ter uma ideia, só em São Paulo, a paralisação já afeta mais de 3,5 milhões de alunos da rede estadual e um milhão da rede municipal, sem contar com o fechamento de escolas e faculdades privadas. No Rio de Janeiro, por exemplo, diversas instituições já anteciparam as férias escolares.
Mesmo diante de um cenário de pânico, a boa notícia é que para evitar que a pandemia do Covid -19 prejudique o ano letivo, o Ministério da Educação (MEC) tem tomado algumas medidas para que os alunos continuem estudando, mesmo em suas casas. O órgão governamental autorizou a substituição das aulas presenciais pela modalidade de ensino à distância (EAD) por pelo menos 30 dias.
Em resumo, as instituições que quiserem manter a rotina de ensino dos seus estudantes, poderão continuar com as atividades de maneira remota. Mas, com a mudança das aulas presenciais para o método digital, levanto a seguinte questão: como garantir que será mesmo o aluno quem estará presente no momento em que o conteúdo será ensinado e as atividades curriculares estiverem acontecendo?
A mudança imprevisível de comportamento mundial me faz refletir que esse é mais um setor no Brasil que precisa urgentemente se renovar a cada dia. Com a atual situação, temos a necessidade de nos adaptarmos ao novo modelo de trabalho, um novo modo de entretenimento e um novo sistema de educação, principalmente.
As escolas e universidades precisam compreender que o aprendizado não pode parar. Se o medo dos docentes é realmente saber se o aluno está se dedicando virtualmente como ele se dedica nas aulas presenciais, as soluções tecnológicas como a biometria facial, por exemplo, estão aí para proporcionar essa segurança. Tecnologias como essa criam relações de confiança entre instituição e alunos, além de fortalecer e corroborar com o crescimento do mercado de ensino à distância.
Por fim, sabemos que a utilização do reconhecimento facial no EAD não é novidade para o universo estudantil, algumas instituições de ensino já utilizam esse método e outras vêm implementando a tecnologia no dia a dia dos alunos. Porém, ainda enxergo um potencial enorme nesse segmento e situações como essa do Covid-19, tornam necessária nossa adaptação a uma nova metodologia. Cabe a nós é entender que o mundo digital nos ajudará a continuar ensinando e aprendendo, basta acreditar e investir!
Danny Kabiljo, CEO e fundador da FullFace.