A Telefónica, por meio de sua plataforma de inovação para empreendedores, investidores e startups, Open Future, fechou 2017 com um portfólio formado por mais de 1.700 startups. Desse total, 783 foram investidas por ao menos um dos veículos de investimento da companhia, como a rede da Wayra, a de fundos de terceiros Amérigo ou o fundo corporativo Telefónica Ventures. Entre elas se destacam KDPOF, Aerial e Vilynx, investidas pelo Amérigo.
Nesse período, também houve importantes "saídas", seja pela venda de empresas a terceiros, como foi o caso da Upplication (investida pela Wayra) e da Review Pro e Mindmeld (dos fundos Amérigo), ou ainda pelo lançamento em Bolsa, como ocorreu com a Quantenna (Telefónica Ventures).
Durante 2017, aumentou também o número das startups investidas que fecharam acordos com a Telefónica. Chegou a 120 o total de companhias que fizeram negócios com a operadora, como são os casos de Myfixpert, Qustodio, Reglare, Trocafone e Countercraft. No Brasil, 20% do portfólio das startups já fizeram ou fazem algum tipo de negócio com a Vivo.
A companhia, que já analisou mais de 20.000 projetos em todo o mundo, seguirá investindo nas tecnologias mais demandadas pelos usuários e que estão diretamente relacionadas com o negócio da Telefónica, como são as redes (fixas e móveis), cibersegurança, Internet das Coisas, vídeo, realidade virtual ou inteligência artificial.
Novos espaços de aceleração
A presença da Open Future nos diferentes ecossistemas de inovação e empreendedorismo cresceu durante 2017. Além das 11 academias Wayra existentes em 10 países (Alemanha, Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Espanha, México, Peru, Reino Unido e Venezuela), o número de Crowds – espaços de colaboração dirigidos a projetos em fase inicial criados junto a parceiros públicos e/ou privados – chegou a 66 (frente aos 40 existentes no final de 2016). Esses Crowds estão distribuídos pela Espanha, Reino Unido, Argentina, Brasil, Chile, Peru, Costa Rica, Equador, México, Guatemala, Coreia do Sul e China.
No Brasil, foram criados três Crowds no ano passado: o primeiro no Rio de Janeiro, com o Parque Tecnológico da Universidade Federal do Rio de Janeiro; o segundo em Sorocaba, com a Facens (Faculdade de Engenharia de Sorocaba); e o terceiro em Campinas, em parceria com o CPqD, por meio do Hiperespaço, e com a Unicamp, por meio da Agência de Inovação Inova Unicamp.
Em 2017, foram firmadas algumas alianças e realizadas chamadas globais que ampliaram o papel do Open Future na esfera internacional. Entre elas, destaca-se a 2ª convocatória global de Go Ignite, a aliança entre Deutsche Telekom (hub:raum), Orange (Orange Fab), Singtel (Singtel Innov8) e Telefónica (Telefónica Open Future_), para buscar soluções acessíveis ao mercado nos campos da Inteligência Artificial (IA) aplicada à experiência do consumidor, Casas Conectadas, Cibersegurança e IoT.
Além disso, foi realizado o primeiro desafio global em conjunto com a Rafa Nadal Academy by Movistar para buscar soluções tecnológicas disruptivas aplicadas ao esporte de elite. A startup espanhola iAltitude foi a vencedora com sua plataforma de treinamento personalizado de altitude simulada.
Por fim, durante o ano passado, foi finalizado o ODINE, programa apoiado pela União Europeia (UE) para a incubação de startups e pequenas empresas europeias para a busca da próxima geração de negócios digitais. Foram 7,5 milhões de euros investidos em startups de Open Data procedentes de 18 países europeus e a mais alta qualificação da Comissão Europeia para o projeto. E foi a própria Comissão Europeia, sob a iniciativa Startup Europe Partnership, fechou o ano com a publicação do ranking realizado pela consultoria de inovação aberta 'Mind the Bridge' e a fundação em inovação Nesta, no qual a Telefónica figura como a 2º corporação melhor valorada do Velho Continente.