Rede de hospitais carioca instala sistema de RH e melhora gestão de pessoal

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Para suportar a demanda de mais de 240 mil pacientes nas emergências, 28 mil internados e 2,6 mil recém-nascidos, a Rede D’Or de hospitais, fundada no Rio de Janeiro, dispõe de um quadro de 20 mil funcionários diretos. Um contingente que exige administração acurada de plantões, férias, licenças, e outras funções da área de recursos humanos, ambiente para o qual a rede adquiriu a solução para RH da SAP. O intuito da solução é possibilitar que a instituição tenha controle sobre gestão de desempenho, treinamento e clima organizacional.

O CIO da Rede D’OR, Marlon Oliveira, informa que a instituição não tinha uma solução específica para este setor. “Desde junho do ano passado, a rede levantou itens e passou para o mercado. A SAP ganhou a licitação e em janeiro deste ano iniciou a implantação do projeto”.
Segundo Oliveira, foram levantados 555 requisitos para a elaboração do projeto para RH, respeitando inclusive as categorias de trabalhadores, cada uma com o seu respectivo sindicato e acordo coletivo.

Essa iniciativa de melhorias dentro do RH da instituição faz parte de um projeto maior da rede de aprimoramento da infraestrutura como um todo. “Nossa ideia é simplificar a operação hospitalar. Queremos que nossas unidades possam funcionar sem que a tecnologia seja um empecilho para crescimento”, afirma.

O CIO informa que a rede também conta com um projeto de centralização de data center. “Optamos pelo modelo de collocation, com atualização de todo parque tecnológico e a implantação do Tasy no Hospital São Luis (unidade incorporada à Rede D’Or no ano passado)”, revela.

Futuramente também estão sendo previstos investimentos em nuvem junto ao Google fazendo uma substituição do parque de e-mails e Office para nuvem, no intuito de simplificar as operações.

Homogeneização de soluções

Oliveira conta que a instituição já observa ganhos operacionais no processo de compras, por exemplo. De acordo com ele, com o modelo centralizado viabilizou uma economia operacional de 5%. Ele também chama atenção para o fato de que a rede de hospitais está procurando fazer uma homogeneização em termos de soluções e diz que no setor financeiro é onde essa interoperabilidade pode ser percebida. “Todo back-office deste setor possui todas as soluções interligadas”, revela, citando que o próximo passo será a gestão do paciente.

Oliveira finaliza dizendo que acredita que com escala conseguirá ter bons retornos e até mesmo o nível de serviço em relação à tecnologia pode ser simplificado. Além disso, a rede de hospitais pretende recuperar o investimento robusto (não informado pelo executivo) realizado nestas operações nos próximos dois anos.

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