Grupo Bom Jesus conecta 28 mil hectares para habilitar IoT, IA e Machine Learning

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A Vivo anuncia mais uma evolução de sua iniciativa de digitalização do campo, com um projeto que leva conectividade 4G, por meio da frequência de 700 MHZ, cobrindo uma área de 28 mil hectares, em algumas fazendas do Grupo Bom Jesus, no estado do Mato Grosso, uma gigante agrícola que possui atividades nas áreas de transportes, comercialização de grãos e insumos (fertilizantes, defensivos e sementes), pecuária e varejo de combustíveis.

O Grupo ainda mantém operação nos estados da Bahia e Piauí. A infraestrutura de conexão, além da rede 4G, inclui as redes Narrow Band IoT (NB-IoT) e Long Term Evolution for Machines (LTE-M), específicas para suportar aplicações digitais no campo. A Vivo ainda será responsável por toda a infraestrutura de torres e equipamentos de telecom.

Enquanto a rede NB-IoT responde melhor por dispositivos estáticos – com aplicações de sensoriamento do clima como temperatura ambiente, humidade do solo e incidência solar, tipicamente utilizadas em estações meteorológicas – a tecnologia LTE-M apresenta melhor performance em aplicações que demandam mais mobilidade, como telemetria de maquinários agrícolas. A Vivo ainda será a responsável pela infraestrutura física que compõe o projeto, como a construção de torres e backhaul, cobrindo toda a operação.

Com o acordo, o Grupo Bom Jesus tornará sua operação no Mato Grosso mais digitalizada e ainda mais eficiente. Para a empresa, essa transformação digital possibilitará tomadas de decisões de negócio mais rápidas, apoiadas por um ecossistema tecnológico completamente aderente às necessidades do campo.

A empresa destaca que vem evoluindo há alguns anos seu processo de digitalização, mas agora, com conectividade cobrindo toda a área de cultivo, a companhia amplia os controles da operação e acompanhamento em tempo real, com destaque à automação de todo o seu maquinário agrícola, caminhões e estações climáticas.

"A transformação digital no setor agrícola está acontecendo em um ritmo notável, impulsionada por avanços tecnológicos e pela demanda crescente por eficiência e sustentabilidade. Essa revolução digital está transformando radicalmente a forma como as operações agrícolas são conduzidas", explica Laerte Marroni, gerente de TI do Grupo Bom Jesus.

"A transformação digital no campo, impulsionada pela conectividade 4G, oferece oportunidades significativas para aumentar a eficiência, a produtividade e a sustentabilidade nas atividades agrícolas, com benefícios como informação em tempo real, monitoramento remoto, automatização e controle, gestão de recursos eficiente, rastreabilidade e segurança. Ela nos capacita a tomar decisões mais informadas e aprimora a qualidade das nossas operações, contribuindo para um desenvolvimento sustentável", completa Marroni.

A estratégia da Vivo para o agronegócio se baseia na orquestração de um amplo ecossistema digital ao agronegócio, além da cocriação dos casos de uso com o próprio produtor rural. A proposta da companhia está em levar tecnologia para agilizar todas as partes da operação, oferecendo ao agricultor um ambiente digital que pode ser consultado de qualquer lugar a qualquer momento, com informações detalhadas e insights para decisões de negócio. Em seu portfólio rural, além da conectividade, o Vivo Agro conta com soluções de dados detalhados de microclima, dados da operação de todos e quaisquer maquinários, dados conjuntos e individualizados de atividades pecuárias, além de parcerias com universidades e startups com foco na pesquisa e desenvolvimento de soluções.

"A conectividade é a base de tudo, mas vamos além e evoluímos nossa proposta de orquestrador deste poderoso ambiente digital de soluções, reunindo conhecimento técnico, experiência e aportando inovação aos projetos", explica Diego Aguiar, diretor de IoT e Big Data da Vivo. "A parceria com o Grupo Bom Jesus tem potencial para alavancar a utilização das tecnologias disponíveis e criar um ambiente dinâmico e veloz, através da captação de dados da operação no campo em tempo real, trazendo eficiência e produtividade para o processo produtivo", finaliza Aguiar.

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