A EMC, fabricante de software e equipamentos para armazenamento de dados, obteve vitória parcial em uma ação judicial por quebra de patentes contra a Pure Storage, fornecedora de soluções de armazenamento corporativo em flash. Um júri federal da Corte Distrital de Delaware (EUA) decidiu que a empresa tem direito a ser ressarcida em US$ 14 milhões pela violação de uma de suas três patentes da tecnologia de armazenamento de dados. A EMC havia pedido US$ 83 milhões por danos.
Em sua ação judicial inicial, apresentada em novembro de 2013, a EMC afirmou que Pure Storage tinha violado cinco patentes no total. Posteriormente, uma patente do caso foi desconsiderada e, em um outro pré-julgamento, mais uma patente foi desprezada, já que o júri avaliou que não houve violação, ficando três patentes em questão.
Na terça-feira, 15, o tribunal federal de Delaware considerou que a Pure Storage não violou duas das patentes, definindo que apenas uma delas, relacionada à deduplicação de dados, foi infringida. Daí a aplicação da pena de US$ 14 milhões.
"Estamos satisfeitos que o júri considerou a Pure Storage responsável por infringir uma patente pioneira da EMC relacionada à tecnologia de deduplicação de dados inline", disse o vice-presidente sênior e conselheiro geral adjunto da EMC, Krish Gupta, em um comunicado. "Vamos continuar vigilantes na proteção da propriedade intelectual da EMC, contra uso não autorizado, seja pela Pure Storage ou outra empresa."
Em um post no blog corporativo da empresa, o conselheiro geral da Pure Storage, Joe FitzGerald, disse que a decisão não vai prejudicar os clientes. "Vamos continuar a vender o mesmo conjunto de produtos e serviços que impulsionaram o crescimento da linha em 150% no último ano fiscal", escreveu ele, acrescentando que a empresa irá recorrer da decisão.
O executivo disse também que a Pure Storage não espera pagar royalties a EMC, já que ela desenvolveu soluções alternativas à tecnologia deduplicação de dados. Com agências de notícias internacionais.