Open Banking promove a desconcentração bancária no Brasil

1

oO avanço do "open banking" já dá sinais claros do que será o banco do futuro, com serviços personalizados, inovadores e com maior concorrência no mercado. A desregulamentação avança em várias regiões do mundo: os bancos da União Europeia (UE), por exemplo, estarão a partir deste mês, operando o "open banking" europeu com todos os requisitos previstos, o que altera radicalmente as regras do jogo bancário.

O ritmo acelerado de implantação dessa inovação é uma realidade também no mercado brasileiro. "Essa é uma medida que, invariavelmente, impactará o Brasil e queremos ser pioneiros nessa tendência. Nós caminhamos para o mesmo modelo – é só uma questão de tempo", avalia Herivelton Martins, product owner da Cedro Technologies.

No Brasil, a novidade será particularmente importante tendo em vista a democratização de informações e a desconcentração propiciadas pelo "open banking", o que trará muitas mudanças em um mercado bancário concentrado em 5 instituições. De olhe nesse mercado, a Cedro Technologies, tem desenvolvido nos últimos anos inovações que habilitam o mercado brasileiro a ficar em linha com a evolução dessa solução no mundo.

Desde que seu início, em 2005, a Cedro Technologies atua mercado de capitais, já com protocolo aberto e padrão em qualquer lugar no mundo, desde a concepção dos seus produtos, conceitos fundamentais como o Gerenciamento de APIs (Application Programming Interface) e Gestão de Identidade (fundamental para o LGDP).

Esse conhecimento será importante para a implantação da novidade, uma vez que o "open banking" obriga as instituições financeiras a dispor de interfaces para que terceiros tenham acesso às contas correntes dos clientes, desde que eles autorizem.

Impacto no Brasil

O impacto do "open banking" no mercado brasileiro está cada vez mais próximo: o Banco Central já editou comunicado com os requisitos fundamentais para sua implantação.  No texto, os dados a serem compartilhados serão relativos a produtos e serviços, dados cadastrais, dados transacionais e serviços de pagamento. Essas informações deverão ser compartilhadas pelas instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central, sempre com o consentimento do cliente.

Com o "open banking", os clientes dos bancos terão uma espécie de login similar ao do Google e do Facebook, quando utilizados para autorização de serviços ou aplicativos de terceiros. Da mesma forma, nesse novo ambiente, será possível finalizar uma compra em um e-commerce sem precisar preencher um número de cartão de crédito. Outra vantagem seria a possibilidade de uma fintech comparar de uma só vez as condições dos produtos de todas as instituições (similares aos buscadores que já existem para comparar preços no varejo virtual entre e-commerces) e permitiria aos clientes saberem quais bancos oferecem as melhores condições de tarifas, taxas de juros e melhores produtos.

Além disso as novas gerações Y e Z já não aceitam mais ir aos bancos e aguardar pelo atendimento em filas quilométricas – elas querem soluções "pra já" e personalizadas visando a experiência do cliente, o que será facilitado com o "open banking".

1 COMENTÁRIO

  1. Acredito que o Open Banking ajudará na experiência do cliente, mas não fará todo essa transformação que estão divulgando. Na Europa já está funcionando a aproximadamente dois anos e a quantidade de adesão dos clientes (autorização de acessos) está muito abaixo do que esperavam.

Deixe um comentário para Júnior Cancelar resposta

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.