Assim como ocorreu com a fabricante finlandesa de celulares Nokia, cujo lucro despencou 90% no primeiro trimestre deste ano, a Sony Ericsson também sentiu os efeitos da retração da demanda por celulares, em decorrência da crise econômica mundial, e registrou prejuízo de 293 milhões de euros (o equivalente a US$ 386 milhões) nos primeiros três meses do ano, ante um lucro líquido de 133 milhões de euros (US$ 175 milhões) em igual período do ano passado.
O resultado foi consequência do recuo nas vendas para 1,73 bilhão de euros (US$ 2,28 bilhões), uma queda de 36% na comparação com os primeiro trimestre do ano passado, quando registrou receita de 2,7 bilhões de euros (US$ 3,56 bilhões).
Devido ao fraco desempenho, a empresa anunciou um novo processo de reestruturação para tentar equilibrar a rentabilidade, definido em janeiro, que resultará na demissão de 2 mil funcionários. Com essa medida, a empresa espera reduzir os custos em 180 milhões de euros (US$ 237 milhões) até o fim deste ano.
Esta é a segunda rodada de cortes da Sony Ericsson e é adicional a primeira, em 2008, quando havia cortado 2 mil postos de trabalho com a meta de reduzir os gastos em 300 milhões de euros (US$ 395 milhões) até o fim deste semestre.
Assim como a Nokia, a Sony Ericsson também estima que o mercado mundial de celulares deve cair 10% neste ano, totalizando vendas de 1,19 bilhão de unidades.
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