A Business Objects, fornecedora de soluções de business intelligence (BI), anunciou nesta quinta-feira (17/5) sua estratégia global que tem como meta aumentar sua participação no mercado de empresas de médio porte. Como parte do plano, a companhia criou uma unidade de negócios mundial que concentra cerca de mil funcionários dedicados integralmente ao chamado middle market, e lançou uma linha de produtos adaptada às necessidades desse segmento, denominada Business Objects Crystal Decisions – Standart Edition.
Segundo Fernando Corbi, diretor geral da Business Objects no Brasil, apesar de representarem um grande mercado, as médias empresas ainda não tiveram todo seu potencial de consumo de soluções de BI explorado. Ele cita uma pesquisa do Gartner a qual indica que apenas 15% das médias empresas tem um software de BI.
A aposta da Business Objects nesse segmento de mercado tem como base um estudo da IDC, que indica que o middle market tem crescido 50% mais rápido (12,5% ao ano) do que o mercado corporativo, que segue a 8,3%. Um outro estudo encomendado à IDC pela companhia revela que as empresas de grande porte representam apenas 9% do mercado corporativo. "E é exatamente os 91% de empresas que ainda não utilizam uma solução de BI que vamos atacar", disse Todd Rowe, vice-presidente mundial da divisão de middle market da Business Objects.
As vendas da nova solução, segundo Corbi, serão feitas exclusivamente por meio de canais. Por enquanto são quatro distribuidores cadastrados ? ETZ, Grupo Assa, Stratus e YKP ?, mas ele adianta que se a demanda pelo produto for grande, esse número será gradualmente aumentado. Essas empresas, além de fornecer a solução, serão responsáveis também pela implementação do Crystal Decisions nos clientes.
Os preços da solução variam de US$ 25 mil, para até cinco usuários, até US$ 150 mil, para até 20 usuários. Segundo Corbi, o alvo no Brasil são emresas dos setores público, financeiro, de manufatura e o que ele chama de varejo familiar ? empresas médias que atuam em paralelo às grandes redes de comércio – com faturamento entre US$ 35 milhões e US$ 300 milhões e que trabalham com alto volume de dados.
