O projeto-piloto do Programa de Telemedicina do Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE) utiliza tecnologia de vídeo para telemedicina da Cisco, com o qual a comunicação é realizada entre as equipes da UTI e Pronto-Socorro do Hospital Municipal Moysés Deutsch – M'Boi Mirim e da Central de Telemedicina do Hospital Albert Einstein, ambos em São Paulo, para dar assistência a pacientes graves, no caso de ausência de especialistas na unidade pública ou da necessidade de uma segunda opinião para uma avaliação mais completa.
O projeto-piloto já resultou em mais de 70 avaliações no pronto-socorro e na UTI do hospital municipal desde maio de 2012. Os casos são analisados em tempo real pela equipe do HIAE, 24 horas por dia, 7 dias por semana.
Com qualidade de som e imagem em alta definição, os dispositivos móveis de vídeo da Cisco para telemedicina foram desenvolvidos especialmente para uma variedade de usos médicos, incluindo a consulta remota de pacientes, o cuidado virtual e a educação médica. A solução também possibilita o compartilhamento de conteúdos, gravação, firewall e capacidade de gestão. No caso de consultas que exigem também os resultados de exames dos pacientes, as mesmas são feitas pelo equipamento de telediagnósticos, como PACs, de outras empresas desse segmento.
Para o Dr. Milton Steinman, um dos líderes do projeto no HIAE, uma das vantagens da utilização da telemedicina é a redução de tempo e custos, uma vez que o uso da tecnologia para avaliação à distância e em tempo real diminui a necessidade de transferência de pacientes para outros hospitais. “Uma das grandes virtudes da telemedicina é a transferência de conhecimento ao vivo e online entre os profissionais".
As possibilidades da aplicação da telemedicina são amplas. Segundo Heitor Gottberg, gerente de vendas da vertical de Saúde da Cisco do Brasil, o projeto do HIAE reforça a importância do uso da tecnologia em ambientes médicos. “A telemedicina, com qualidade de transmissão, é uma ferramenta que permite o aumento da resolutividade no ponto de atendimento próximo ao paciente. E o projeto do Hospital Albert Einstein no M’Boi Mirim é prova disso”, afirma o executivo.
Foco
Através de uma sessão de telepresença, a Cisco apresentou vários cases de solução de telemedicina que foram implantadas em hospitais como Seattle Childrens Hospital e Resoluth Health, dos Estados Unidos, e também da Fundacion Peluffo-Giguens, de Montevidéu, Uruguai, uma entidade sem fins lucrativos que atende crianças com câncer, que inaugurou em dezembro passado um centro que se conecta com outros 10 centros da capital, que deverá ser expandido esse ano para outros 15 centros menores em todo o país.
A solução adotada compreende equipamentos de telepresença para consultas remotas e também para educação, com discos para gravação, telas de alta definição e controles para tradução simultânea, uma vez que podem ser conectados especialistas internacionais para uma segunda opinião, por exemplo.
Nova versão
A Cisco também anunciou mundialmente hoje novo up grade de suas soluções de serviços e equipamentos para a área de saúde: HealthPresence 2.5, Cisco Services for Connected Health e Cisco Architectures for Connected Health.
A nova versão permite de forma padronizada conexão com equipamentos de outros fornecedores, através de uma simples conexão pela porta USB ou S-Vídeo, oferecendo melhor suporte e qualidade de videoconferência.
Através dessa flexibilidade, a nova versão possibilidade que o usuário escolha que tipo de dispositivo especifico deseja conectar, como unidade de vídeo, desktops e dispositivos móveis. Ao mesmo tempo, a empresa está treinando seus parceiros e os próprios clientes para certificação no uso do sistema Cisco HealthPresence 2.5.
