Próxima onda aponta para a Web semântica

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A próxima etapa da Internet, ou a 3.0, será capaz de interligar não só informações e palavras, como hoje, mas atribuir sentidos a essas informações, interligando significados e conteúdos. Durante o World Web Expo Fórum, promovido pelas revistas TI INSIDE, TELETIME e TELAVIVA, em São Paulo, o diretor de conteúdo do IG, Caíque Severo, destacou que a próxima onda trazida com a chamada Web semântica, onde formatos comuns combinam dados de diversas fontes, juntando informações estruturadas e não estruturadas. E o usuário continua tendo um papel ativo na produção de conteúdo.

A Web 2.0 teve como foco as relações entre pessoas e informações, redes sociais, etc. A Web 3.0 vai utilizar buscas semânticas de bases de dados com atribuição de valor a esses dados. Já na Web 4.0 pessoas poderão, por exemplo, marcar uma consulta médica, onde haverá a interligação de dados da sua agenda pessoal com o plano de saúde e a agenda dos médicos disponíveis. ?As redes sociais da Web 2.0 são estanques. Na Web semântica elas vão se combinar e fazer relações entre si e entre as pessoas?, explica o executivo.

A Web semântica é uma nova camada na Internet e alguns de seus níveis já estão presentes hoje. O mercado utiliza essa forma de interligar os dados, por exemplo, para rankear páginas da internet por valor de conteúdo. Um site de viagem como o Real Travel, por exemplo, combina resenhas de turismo, blogs de quem visitou os lugares, mapas com as localizações e separa perfis de viagens e viajantes. O internauta pode escolher seu perfil, acompanhar o conteúdo e inserir suas informações sobre os destinos. ?Isso é um exemplo do cruzamento da Web semântica com a Web 2.0, em que há informações estruturadas com colaborações de outras fontes juntando-se em um mesmo framework?, diz Severo.

Segundo ele é fundamental a participação do usuário enriquecendo o site com seus dados, mas é necessário também disponibilizar interfaces fáceis de usar e postar informações. ?Dá muito trabalho criar relações semânticas sem colaboração por isso é necessário oferecer uma forma simples de inserir os dados para obter sucesso?, conclui Severo.

Entre os exemplos de sites com esse conceito ele apontou o Geni.com, um portal em que os internautas montam sua árvore genealógica com a colaboração de toda a família. ?A interface é amigável e convida as pessoas a inserirem seus dados, além de fornecer a segurança necessária para a operação?, completa.

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