Cerca de 76% dos líderes digitais dizem que a pandemia acelerou a urgência de melhorar suas estratégias de dados. É o que mostra um estudo com 571 executivos C-Level encomendado pela Fujitsu, empresa japonesa líder em tecnologia da informação e comunicação (TIC).
O relatório da pesquisa — A grande aceleração de dados: as oportunidades de dados de hoje, o sucesso dos negócios de amanhã — investiga a opinião de mais de 500 executivos C-Level em nove regiões e propõe três "aceleradores de dados" para apoiar experiências mais eficientes para funcionários, clientes e cidadãos: uma estratégia de dados robusta e flexível, uma cadeia de fornecimento de dados resiliente e um aumento do investimento em dados.
"Descobrimos que os líderes da linha de negócios (LdN) são seis vezes mais propensos do que os líderes digitais a acreditar que a capacidade de adaptar, personalizar e melhorar a experiência do cliente foi impactada negativamente pelo acesso inadequado a dados desde o início da pandemia. Mais evidências para essa aparente percepção-desconexão emergem da constatação de que – apesar da evidente insatisfação nas LdNs – os líderes digitais são muito mais otimistas em relação à segurança, visibilidade, formatação e pontualidade do que estão entregando", avalia Nilton Hayashi, diretor de Business Operations da Fujitsu do Brasil.
Com a criação de líderes digitais como CTOs, CIOs e CDOs em muitas organizações, a pesquisa oferece um roteiro para alinhar suas diversas necessidades com as dos líderes das LdN.
A ênfase na velocidade, identificada na pesquisa, é bem pertinente. Além da incompatibilidade na conectividade de dados, as empresas têm uma aparente preocupação com o ritmo da mudança.
"Enquanto 76% dos líderes digitais dizem que a pandemia acelerou a urgência de melhorar suas estratégias de dados, quase metade (46%) também diz que suas organizações não cumpriram metas ao longo do ano anterior como resultado direto do acesso limitado aos dados. Nitidamente, mudar uma estratégia de dados sem vinculá-la de forma clara ao modelo de negócios e operações é uma receita para o fracasso no mercado atual", afirma Hayashi.