Dia Mundial da Reciclagem: recomércio de smartphones ajuda na proteção do meio ambiente

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O Brasil é o quinto país que mais gera resíduos eletrônicos no mundo. De acordo com o mais recente relatório The Global E-waste Monitor 2020, em 2019, foram 2,1 milhões de toneladas geradas. Na lista dos maiores geradores, nosso país está atrás da China (10,1 milhões de toneladas), Estados Unidos (6,9 milhões de toneladas), Índia (3,2 milhões de toneladas) e Japão (2,5 milhões de toneladas). E no Dia Mundial da Reciclagem, comemorado neste 17 de maio, torna-se mais importante o debate sobre ações efetivas para diminuir a incidência de resíduos sólidos.

É também nesse cenário que iniciativas como a do recomércio de smartphones se destacam. Trata-se de um conceito altamente sustentável que tem o objetivo de dar uma nova chance, uma nova vida, um novo dono para itens que ainda têm condições de uso. Na Trocafone, líder no recomércio de smartphones, tablets e smartwatches da América Latina, essa dinâmica é o core do negócio desde 2014.

Todos os smartphones seminovos negociados pela Trocafone passam por uma análise técnica rigorosa, que é composta pela verificação do hardware, do software e das funções do aparelho. Também há uma avaliação para garantir se as características do item correspondem às descritas no cadastro do produto, como marca, modelo, capacidade e cor. Avalia-se, ainda, a conectividade (Wi-Fi, bluetooth e rede), o som (alto-falantes e microfone), a câmera, os botões (Inclusive os de tela), a embalagem (sem quebras ou rachaduras ou outros danos), os conectores (de fone de ouvido, carregador, entre outros) e os bloqueios (apenas aparelhos desbloqueados passam pelo processo). Após esse processo de checagem de qualidade, os produtos são disponibilizados para venda no site, nos marketplaces e nas lojas físicas da marca. Tudo com nota fiscal e garantia.

Os aparelhos ou itens rejeitados e mais antigos são destinados ao descarte adequado para minimizar os impactos desse refugo no meio ambiente. "Até o momento já fomos responsáveis pela volta de 1,5 milhão de aparelhos para o mercado, evitando a extração de matérias-primas do meio ambiente, como ouro, prata, alumínio e estanho, além do coltan, cuja mineração está devastando florestas e contaminando a água e o solo", explica Guille Arslanian, co-CEO e fundador da Trocafone ao lado de Guille Freire. "Nossa iniciativa, além de contribuir para a inclusão digital de muitas pessoas que não podem ou não querem pagar muito por um smartphone novo, já evitou a extração de 12 toneladas de cobalto do planeta, para citar apenas um exemplo, além de termos promovido o descarte adequado de 17 toneladas de resíduos eletrônicos", completa.

Na visão de Guille Arslanian, hoje, com o ESG pautando as estratégias do negócio, não é mais aceitável que uma organização apenas exista sem pensar nos impactos que ela gera nas pessoas e no planeta. "Estamos em uma Era em que clientes, analistas, investidores, fornecedores, colaboradores e parceiros de negócio estão cada vez mais atentos para se relacionar prioritariamente com marcas que trabalham em prol da sociedade e do planeta como um todo. Em qualquer rodada de investimento séria, o assunto ESG é abordado".

O co-CEO da Trocafone ressalta que cada aparelho seminovo representa para o planeta menos 88% de lixo eletrônico, preservação de 258 kg de matéria-prima, 92% a menos de CO2 no meio ambiente e economia de 19 milhões de litros de água. "Adquirir um aparelho revitalizado significa deixar de agredir o meio ambiente com a produção de um dispositivo novo. Não é só uma compra, é a preservação do planeta".

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