O Arranjo Produtivo Local (APL) da indústria de software de Belo Horizonte receberá quase R$ 6 milhões do governo do estado nos próximos quatro anos. Os recursos serão usados para o desenvolvimento de ações que visam o crescimento do setor.
O anúncio foi feito nessa terça-feira (18/9) pelo secretário de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Alberto Duque Portugal, em reunião realizada na Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg).
?É uma soma de recursos significativa, capaz de fomentar a construção de um trabalho eficiente e alavancar ainda mais o setor, que faz parte do projeto estruturador do governo de Minas por ter produtos com alto valor agregado?, afirmou Portugal. O APL de software é um dos quatro escolhidos pelo executivo estadual para compor um planejamento estratégico. Os outros três são das áreas de biotecnologia, eletroeletrônica e biocombustível.
As ações aprovadas para o APL de software, que também inclui o pólo de Viçosa, são a elaboração de um planejamento estratégico; implantação e operacionalização de um birô de informação, pesquisa e desenvolvimento; implantação de comunicação e marketing; certificação de produtos e processos; e capacitação em gestão.
Essas ações terão R$ 5,9 milhões em recursos. Os quatro APLs estratégicos também terão juntos mais R$ 47 milhões para custear o lançamento de editais induzidos, o processo de internacionalização e a implantação de um escritório central de gestão do projeto, que apoirá os APLs na execução dos trabalhos e desenvolvimento das ações.
O presidente da Fumsoft (Sociedade Mineira de Software), Welington Teixeira Santos, ressaltou a integração entre as entidades mineiras do setor como fator positivo para o sucesso. ?Começamos a trabalhar em conjunto e os pontos de convergência apareceram. Isso potencializou a atuação de cada um. Agora, é preciso que as instituições e empresas continuem participando de forma ativa para o desenvolvimento do segmento de TI no estado?, comentou.
Portugal também reconheceu a eficiência do esforço integrado do setor. ?O grande desafio em todas as atividades é a construção do capital inteligente, com a organização de alianças estratégicas para fortalecimento conjunto?, finalizou.
