A Amazon Web Services informou nesta segunda-feira, 18, que no dia 2 de outubro começará a cobrar os clientes pelo segundo de uso da infraestrutura de data center. O anúncio é historicamente significativo, porque desde o lançamento dos serviços AWS, em 2006, a cobrança é feita por hora. Em 2013, o Google passou a cobrar por minuto, após um mínimo de 10 minutos, seguido pela Azure da Microsoft pouco tempo depois.
Agora a Amazon se torna ainda mais granular ao permitir que os usuários paguem apenas pelos recursos de computação que usam, com um mínimo de um minuto. A mudança de preço é aplicável somente para máquinas virtuais Linux, escreveu em seu blog o evangelista chefe da AWS, Jeff Barr.
Embora o preço por segundo possa significar que as empresas acabarão pagando menos por determinadas cargas de trabalho, a mudança também pode levar as organizações a serem mais experimentais com o uso de instâncias EC2.
A Microsoft também apresentou um serviço que cobra pelo segundo no início deste ano, mas para trabalhar com contêineres – uma técnica mais nova que não é tão utilizada como máquinas virtuais.
O corte de preços é uma tática comum utilizada pela Amazon para competir com a Microsoft, Google e outros provedores de infraestrutura de nuvem. Outros métodos competitivos incluem a abertura de mais centros de dados em todo o mundo e a introdução de novos serviços.