A T-Systems expande a sua capacidade para serviços em computação em nuvem. Essa expansão ocorrerá em todos os países de atuação da companhia, inclusive o Brasil. Em fase final de construção, o novo data center da empresa, localizado em São Paulo, contará com uma área inicial de 600m², expansível até três vezes, e mais de dois mil servidores.
Em Munique, na Alemanha, a T-Systems inicia também a construção de um novo servidor, que se somará ao seu centro de dados e abrigará o equivalente a dois campos de futebol. Com isso, a cidade concentrará o maior centro de dados da Alemanha. Entre os clientes que se beneficiarão dessa estrutura estão as empresas Shell, Philips e Linde.
De acordo com Olaf Heyden, diretor da T-Systems responsável por mais de 70 centros de dados, a demanda por computação em nuvem entre os clientes está crescendo rapidamente. "Consequentemente, nós estamos usando todo o espaço novo para aplicações de computação em nuvem. Dobramos a nossa capacidade em oito meses para o serviço SAP baseadas na nuvem", informa.
O novo data center, denominado 2020, conta com o auxilio de pesquisadores da T-Systems e Intel, que analisam como otimizar a estrutura em termos de eficiência energética. O indicador da eficiência energética PUE (power usage effectiveness) determina a proporção do total da energia usada no data center e consumida pelos computadores. Quanto menor o valor, mais eficiente é o uso do recurso.
Atualmente, os centros de dados atingem um valor médio de 1.8 PUE, que significa 80% da energia necessária para o hardware, entre outros, como ar-condicionado, fornecimento ininterrupto de energia e iluminação. No futuro, o local terá um valor máximo de 1,3 PUE, proporcionando uma economia considerável de custos e uma redução significativa das emissões de CO2. Para alcançar este objetivo, o centro de dados usa água de poço como um método de resfriamento nas salas do servidor.
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