Brasil terá entre 60 e 70 institutos de ciência e tecnologia, diz ministro

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Cerca de 300 propostas para criação de uma rede de institutos nacionais de ciência e tecnologia estão sendo esperadas pelo Ministério da Ciência e Tecnologia. O prazo de apresentação das propostas terminou nesta sexta-feira, 19. O ministro da pasta, Sérgio Rezende, revelou que serão implantados entre 60 a 70 institutos nacionais, em parceria com alguns estados. Ele destacou nesse processo o interesse e a disposição do governo fluminense em aderir ao programa, oferecendo contrapartida de recursos. O exemplo do Rio de Janeiro acabou sendo seguido por outras unidades da federação.

A informação do ministro foi dada durante solenidade de instalação do primeiro sequënciador brasileiro de genoma de alto desempenho, no Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC), em Petrópolis, no Rio de Janeiro.

Os recursos para o programa de institutos nacionais alcançam em torno de R$ 500 milhões para os três primeiros anos, dos quais 40% serão destinados às regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Os institutos funcionarão de forma multicêntrica, sob a coordenação de uma instituição-sede de renomada competência nas áreas de pesquisa selecionadas. Os convênios deverão ser assinados por cinco anos.

Segundo a assessoria do Ministério da Ciência e Tecnologia, metade dos recursos se destinará a projetos desenvolvidos em áreas estratégicas do Plano de Ação em Ciência, Tecnologia e Inovação, lançado em novembro do ano passado. Entre elas, destacam-se biocombustível, biotecnologia, nanotecnologia, agricultura, saúde, nuclear, espacial e Amazônia.

Ainda durante a cerimônia de instalação do primeiro seqüenciador genômico computacional brasileiro, Rezende anunciou que já neste mês de setembro os funcionários do Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC) estarão recebendo, pela primeira vez, o salário da nova tabela dos servidores de ciência e tecnologia. O aumento, em média, atinge 50%. "E vai ter mais aumento previsto na carreira, no próximo ano. E isso é devido, exatamente, à visão de que é preciso valorizar o estado e as pessoas que formam o estado, valorizar as políticas públicas", disse Rezende.

Com informações da Agência Brasil.

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