Confrontado com o aumento de reclamações sobre a venda de mercadorias falsificadas em seus sites, o gigante chinês do comércio eletrônico Alibaba está fazendo lobby com o governo dos EUA para manter seus sites de e-commerce excluídos da "lista negra" americana de marketplaces online que vendem produtos pirateados.
Em cartas enviadas à Representação dos Estados Unidos para o Comércio (USTR, na sigla em inglês), o grupo chinês tem tentado destacar seus recentes esforços para proteção de propriedade intelectual, incluindo um novo mecanismo que a empresa introduziu em abril visando acelerar os pedidos de marcas para a retirada de produtos pirateados dos sites do Alibaba.
Segundo informações do The Wall Street Journal, o Taobao, maior site de comércio eletrônico da China, que é operado pelo Alibaba, chegou a fazer parte da lista negra de pirataria dos Estados Unidos até 2012, quando a USTR decidiu removê-lo do documento, citando esforços do Alibaba em resolver queixas de marcas que vendem produtos em seus sites.
Nas recentes cartas enviadas à USTR, o Alibaba disse que também tem implementado processos mais rigorosos para verificar as identidades dos vendedores no Taobao, onde identidades têm sido por vezes, roubadas e usadas por vendedores de produtos falsificados. A companhia afirmou, ainda, que criou uma versão em inglês de uma plataforma onde os proprietários de marcas podem registrar seus direitos de propriedade intelectual e apresentar queixas.